Seminário debate uso de ônibus movidos a eletricidade nas frotas de transporte público
Evento promovido pelo MDR integra iniciativa financiada pelo Banco Mundial, por meio do projeto EletroMobilidade: transição para a eletromobilidade nas cidades brasileiras
Data de publicação: 21 de Junho de 2022, 20:00h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:35h
O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), promoveu, nesta terça-feira (21), o segundo seminário voltado a discutir a implementação de frotas de transporte público coletivo movidas a eletricidade. A ação faz parte do projeto “EletroMobilidade: transição para a eletromobilidade nas cidades brasileiras”, que é uma parceria entre o Fundo de Tecnologia Limpa (CTF) do Climate Investment Funds (CIF), o Banco Mundial, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) e o MDR.
O diretor substituto do Departamento de Projetos de Mobilidade e Serviços Urbanos do MDR, Marcos Daniel dos Santos, participou da abertura do evento. Ele destacou a relevância da parceria entre os vários órgãos para fortalecer a pauta da mobilidade urbana.
“É importante abrir esse canal de diálogo e de trocas de experiências para discutir os desafios da eletromobilidade. Sabemos que é difícil tratar tanto da pauta da mobilidade quanto dessa transição energética e essa troca de experiências é muito importante”, resumiu Santos.
O webinário teve como tema “Desafios e Oportunidades para o financiamento da Eletromobilidade”. O objetivo central do evento foi compartilhar com o público questões e pontos de vista sobre o potencial da eletromobilidade na transição para o transporte público com zero emissões de gases poluentes. Além disso, foram apresentadas oportunidades de investimento ao setor privado.
Assessora de investimentos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Ana Cristina Zornig Jayme explicou que todas as cidades brasileiras podem, e devem, começar a debater e planejar a execução de projetos de transporte público coletivo movidos a eletricidade.
“Aquelas cidades que estão com essa disposição de querer abraçar um projeto de eletromobilidade têm que estar muito abertas a explorar novos modelos de negócios, a desenvolver essas competências e os arranjos de governança precisam ir além daquilo que a gente conhece”, apontou.