Data de publicação: 01 de Abril de 2016, 02:30h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Os hemocentros brasileiros já podem utilizar uma nova tecnologia para impedir a transmissão de Zika vírus por transfusão de sangue. A técnica foi aprovada, na última semana, pela Agência nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. As medidas foram tomadas, pois de acordo com o Ministério da saúde, 80 por cento dos infectados com o vírus não apresentam sintomas. E desde dezembro do ano passado, os doadores de sangue têm sido orientados a comunicar ao hemocentro até dez dias após a doação se tiveram sintomas do vírus zika. De acordo com a médica chefe do serviço de doação do HemoRio, Naura Faria, as infecções de Zika não impediram as pessoas de doar.
SONORA: Naura Faria, chefe do serviço de doação do HemoRio
“Essas infecções, a epidemia de zika e dengue, ainda não estão interferindo no número de bolsas de sangue coletadas. O que a gente vinha observando em redução do número de candidatos para doação, isso vem se apresentando já, ao longo dos últimos anos, e é mais a dificuldade de se deslocar até o serviço de doação de sangue."
REPÓRTER: De acordo com o diretor do HemoRio, Luíz Amorim, o dispositivo já havia sido aprovado na Europa. Ele explicou que o kit de inativação é formado pela bolsa de armazenamento de sangue e um medicamento chamado amotozalen. Quando o vírus entra em contato com o remédio, ele se torna inativo.
Reportagem, Sara Rodrigues
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