Data de publicação: 31 de Janeiro de 2020, 03:36h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:31h
Seis alunos do SESI de Campo Bom, com idades entre 11 e 14 anos, desenvolveram um sistema auxiliar de produção de energia que pode ajudar na redução do valor da conta de luz. O projeto é uma das 100 soluções tecnológicas selecionadas para participar do Torneio de Robótica FIRST Lego League (FLL) 2020, que será disputado em São Paulo, no início de março.
A professora de robótica e técnica da equipe, Nidiane Martins, conta que a ideia do projeto surgiu para contornar um problema corriqueiro na cidade. Como o município é localizado em uma região que sofre com o calor durante o Verão, o preço da conta de luz costuma ser alto em função do uso de ar condicionado e ventilador, por exemplo.
“A equipe criou um protótipo que fica instalado no sótão das casas, para gerar energia por meio da movimentação de um exaustor. O equipamento seria iniciado pelo calor, causando movimento e gerando energia, complementando a energia gerada para as casas, diminuindo, assim, gastos com conta de luz”, explica.
O trabalho do grupo, segundo a educadora, mostra que os alunos têm potencial e podem ser profissionais de ponta na área que escolherem para atuar em um futuro próximo.
“Eu me sinto muito orgulhosa. Nós sabemos da capacidade que eles têm e cada vez mais se superam. São crianças muito proativas e inteligentes”, ressalta ela, ao citar Bienda Almeida (12), Julien Ellen (12), Leticia Cardoso (12), Gabrio Hesster (11), Pablo Henrique Dias (11) e Emily Bianca (14).
A competição
O Torneio de Robótica FIRST LEGO League reúne 100 equipes formadas por estudantes de 9 a 16 anos e promove disciplinas, como ciências, engenharia e matemática, em sala de aula. O objetivo é contribuir, de forma lúdica, para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais exigidas dos jovens.
O diretor de Operações do Departamento Nacional do SESI, Paulo Mol, ressalta que a elaboração dos projetos estimula a autonomia e o trabalho em equipe e contribui para a formação profissional dos alunos. “A questão do empreendedorismo é a base de todo o processo. Nesse torneio, uma das avaliações que é extremamente importante é a capacidade de empreender, de buscar coisas novas, de fazer com que o produto seja desenvolvido”, atesta.