RORAIMA: Estado registra mais de 40 casos suspeitos de contaminação por vírus Zika

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: A situação de casos suspeitos de Zika é preocupante em todos os estados brasileiros. Em Roraima não é diferente. Entre fevereiro e o dia 2 de abril, foram registrados 44 suspeitas de contaminação por vírus Zika no estado. A informação é do primeiro boletim sobre Zika do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira, dia 26. No Brasil, já foram notificadas mais de 91 mil e 300 suspeitas de Zika. A proporção é de aproximadamente 44,7 casos suspeitos para cada 100 mil habitantes. O vírus é uma preocupação especialmente para as gestantes porque ele pode causar microcefalia no bebê quando ele ainda está na barriga da mãe. Microcefalia é quando a cabeça de uma pessoa tem um tamanho menor do que o esperado para a idade. É uma doença sem cura e que exige cuidados permanentes. O Ministério da Saúde alerta que nem toda mulher infectada pelo Zika durante a gravidez dará à luz um bebê com microcefalia. A prevenção contra o Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de se proteger do Zika e das outras doenças que ele transmite: a febre chikungunya e a dengue. O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica como o mosquito nasce e fala sobre as formas de combate ao inseto.

SONORA:
 Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER:
 O primeiro caso de infecção pelo Zika contraído dentro do Brasil foi confirmado em abril de 2015, na cidade de Camaçari, na Bahia. Por isso, estados e municípios estão intensificando as ações de combate ao Aedes, inclusive com visitas a imóveis feitas por agentes de saúde e endemias. Como não há vacina contra o Zika, a maior continua sendo mesmo a prevenção. Então, é fundamental que todos continuem na luta contra o Aedes, para evitar os riscos que ele pode trazer para a saúde, como explica o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

SONORA:
 Marcelo Castro, ministro da Saúde
“Precisamos continuar fortalecendo as ações de combate ao mosquito para conseguirmos mudar esse quadro. Receba os agentes de saúde para as vistorias e fique atento às orientações que eles vão lhe dar para a eliminação dos criadouros do mosquito. Não esqueça também de fazer sua parte: reserve 15 minutos por semana para fazer a ronda em casa e acabar com o mosquito Aedes aegypti. Envolva toda a família, amigos e vizinhos nessa luta. O mosquito não é mais forte que o país inteiro”.

REPÓRTER:
 Para saber mais sobre dengue, chikungunya e Zika, acesse o site do Ministério da Saúde. O endereço é: combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Karina Chagas

 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.