RONDÔNIA: No estado, homens bebem mais do que as mulheres antes de dirigir

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REPÓRTER: Beber e depois dirigir ainda é um hábito comum entre homens e mulheres. Esse costume cresceu 32% entre 2015 e 2016. E os homens são os que mais assumem esse risco, como revela a última pesquisa Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde em todo o país. De acordo com os dados, em Rondônia, 24% dos homens que responderam a pesquisa assumiram pegar o volante depois de ter consumido bebida alcoólica. Já entre as mulheres, o total foi de 7%. O operador gráfico, Cândido Júnior, por exemplo, já dirigiu depois de ingerir bebidas alcóolicas. Ele conta que hoje já está mais consciente.

 

SONORA: Operador gráfico, Cândido Júnior.

“Eu não queria nem saber não. Eu bebia mesmo com minha esposa, eu queria levar o carro e tal. Eu tenho vários amigos que ainda são assim. Mas acho que o pessoal está ficando mais consciente e esse valor da multa, também, traz consciência para o povo. E a gente está vendo também muito acidente, muita coisa né? Então se a gente pode evitar, a gente tem que contribuir”.

 

REPÓRTER: Os acidentes de trânsito, motivados ou não pela bebida, são o maior motivo de atendimentos de urgência e emergência e internações no Sistema Único de Saúde. Só em 2015, o Governo Federal gastou R$ 242 milhões para internar mais de 158 mil vítimas de ocorrências graves nas ruas e estradas. O garçom Lucas Abrantes conta que já sofreu um acidente no trânsito por conta da imprudência de outro motorista:

 

SONORA: Garçom, Lucas Abrantes.

“Acho que a pessoa só sente mesmo quando acontece com ela mesma. Acho que a pessoa acha que não vai acontecer com ela né? Mas pode ser que um dia aconteça! Eu já sofri um acidente uma vez, mas no meu caso eu estava certo e a pessoa que estava errada, estava alcoolizada”.

 

REPÓRTER: Apesar dos dados alarmantes, uma notícia boa: em 2015 o número de mortes decorrentes de episódios envolvendo álcool e direção caiu em 11%. O Ministério da Saúde acredita que além das campanhas de conscientização sobre os riscos de beber e dirigir, a lei seca e o aumento na fiscalização também contribuíram para esse resultado.  Para saber mais acesse www.saude.gov.br

 

Reportagem, Janary Damacena.

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