Data de publicação: 30 de Março de 2023, 21:10h, Atualizado em: 31 de Março de 2023, 16:10h
Rodovias por todo país continuam interditadas ou em obras em localidades atingidas pelas chuvas. No Ceará, a CE-240 em Miraíma está interditada. No Cariri, a 384 e a 153 também estão bloqueadas. No Norte do país, o DNIT Pará informou que o tráfego foi liberado nas PAs 252, 481 e 150 e estão operando em sistema de desvios enquanto estão em obras de recomposição das estradas, mas ainda assim os motoristas ainda enfrentam dificuldades no percurso.
Tales Freitas trabalha para uma construtora e sempre faz o trajeto Goiás, Tocantins e Pará. Ele fala dos buracos que desvia pelo caminho e do atraso que a condição das pistas causam. “Nas estradas [nas TOs] entre Divinópolis, que fica próximo de Paraíso (TO) e Marianópolis (TO), eles estão interditando o trecho para fazer reparos, mas ainda está muito ruim. Tem lugares que os buracos são maiores que o pneu de trator. Muitos buracos devido as chuvas. Antes de chegar ao Pará, eu gastei praticamente 1h30 a mais porque onde eu passava tinha buraco”, desabafou.
O DNIT também informou que no km 142 da BR-364 AC, no sentido Rio Branco o trecho está sendo reconstruído. O local estava interditado devido à cheia do igarapé São Francisco e no Sul do país, no Paraná, o km 493 da BR-376, em Ponta Grossa, está totalmente interditado devido ao transbordamento do Rio Ronda.
Neste mês, os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e Meio Ambiente e Mudança Climática anunciaram a ampliação do sistema de acompanhamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Cemaden. A diretora do Cemaden explica que, a princípio, serão alcançados cerca de 1800 municípios prioritários e que serão gradativamente incorporados a lista. “A CPRM [Serviço Geológico do Brasil] é responsável pelo mapeamento já mapearam mais de 740 municípios poderão incorporar a lista dos que já são monitorados. Então 1038 mais 740 vai para em torno de 1800 municípios. Existe uma lista adicional de município que estão sendo avaliados. Não serão imediatamente monitorados. É preciso que a gente tenha os equipamentos para monitorar sobretudo as chuvas mais perto das áreas de risco e o mais importante, os recursos humanos”.
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