RIO DE JANEIRO: Municípios em áreas de risco de febre amarela têm preferência para vacinar população

A secretaria estadual de Saúde determinou que trinta municípios fluminenses aplicassem a vacina

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LOC: O Rio de Janeiro ainda não registrou casos de febre amarela. Mesmo assim, desde janeiro o Governo Federal disponibilizou mais de um milhão de doses da vacina para o estado. É que o Rio faz divisa com Minas e Espírito Santo, locais onde já houve mortes por febre amarela. A vacina está disponível para qualquer pessoa, mas o ideal é que apenas quem mora em

áreas com casos da doença, ou quem vai viajar para essas localidades, tome a vacina. O secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Júnior, explica o motivo.
TEC/SONORA: Luiz Antônio Júnior, secretário Estadual de Saúde.

“A gente precisa que a nossa população tenha a consciência de quem vai, efetivamente, visitar área de risco, tenham que se vacinar. Procurem as unidades de saúde. Nós temos vacina suficiente para atender a nossa população. Agora, se da região metropolitana houver uma procura desenfreada de suprir toda a região metropolitana com vacina, nós vamos estar fazendo uma injustiça social. Vamos deixar de vacinar nas áreas que tem maior risco.”

LOC: O estudante de jornalismo Victor Quilião, de 23 anos, mora na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da capital, onde ninguém teve febre amarela.

TEC/SONORA: Victor Quilião, estudante de jornalismo

“Eu não tomei a vacina da febre amarela porque eu não vou viajar para nenhuma área de risco. E eu acho que é para dar preferência para quem vai para essas áreas. Fica melhor para todo mundo.”

LOC: A secretaria estadual de Saúde determinou que trinta municípios fluminenses aplicassem a vacina, entre eles Aperibé, Cambuci, Cardoso Moreira, Itaocara, São José de Ubá, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e São Fidélis, localizados nas regiões Norte, Noroeste e Serrana do estado. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina é a melhor forma de prevenir a doença, como explica o gerente da Unidade Técnica de Vigilância de Doenças de Transmissão Vetorial, Renato Vieira.

TEC/SONORA: Renato Vieira, gerente da Unidade Técnica de Vigilância de Doenças de Transmissão Vetorial.

“A vacina é a principal ferramenta que nós temos de prevenção da doença. É uma vacina bastante antiga, já conhecida há muito tempo e que é extremamente eficiente. Então, a vacina é que a gente tem de melhor para evitar que as pessoas fiquem doentes de febre amarela.”

LOC: O Ministério da Saúde explica que os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre repentina, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia, que é a coloração amarelada da pele e do branco dos olhos, hemorragia e, eventualmente, alguns órgãos deixam de funcionar normalmente. Para saber mais dobre o assunto, acesse: www.saude.gov.br.

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