REPÓRTER: Rio das Ostras segue com ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. As ações de eliminação dos criadouros do mosquito ganharam corpo em bairros onde a incidência de casos suspeitos é maior. Entre as localidades prioritárias, estão Âncora, Nova Cidade e cidade Praiana. Jaqueline, 22 anos, mora em Âncora e tem uma amiga que já contraiu Zika. Para a operadora de caixa, a situação se agravou, na vizinhança, pela falta de cuidado dos moradores com lixo e entulhos.
SONORA: Jaqueline Costa - personagem
“Então, eu acho que o problema realmente é aqui do bairro. Porque tem muita sujeira, muito lixo, terrenos baldios que não são limpos, e devido às chuvas vai acumulando água.”
REPÓRTER: Por ser uma cidade de veraneio, Rio das Ostras tem como principal dificuldade os imóveis fechados, que representam cerca de 30% do total da cidade. Em 2016, foram notificados 272 casos suspeitos de dengue e quatro de chikungunya. Ao todo, a prefeitura investiga 164 casos suspeitos do vírus Zika – mais da metade em gestantes. Com quase 190 agentes de saúde e endemias no combate ao Aedes aegypti, a secretária de Saúde municipal, Ana Guerrieri, destaca que o empenho da população nos cuidados diários é fundamental para eliminar os focos do Aedes.
SONORA: Ana Guerrieri – secretária municipal de Saúde
“Elas ainda não se conscientizaram que é um trabalho que eles têm que nos ajudar. Porque por mais que a gente coloque agente na rua, Forças Armadas, força-tarefa, se a população não ajudar, não teremos como ganhar a guerra.”
REPÓRTER: A continuidade nas ações a luta para proteger a cidade da dengue, chikungunya e Zika não podem parar como lembra o Ministro da Saúde, Marcelo Castro
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: Os moradores de Rio das Ostras que quiserem denunciar possíveis focos do mosquito, podem ligar na Vigilância Sanitária da cidade no número 2771 4128 . Saiba mais na internet, no endereço
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Raphael Costa