RIBEIRÃO PRETO (SP): Cerca de 200 agentes atuam no combate ao Aedes aegypti, na cidade

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REPÓRTER: Cerca de 200 agentes de endemias e agentes comunitários de saúde combatem o Aedes aegypti, em Ribeirão Preto. Igrejas, escolas e voluntários também estão mobilizados na eliminação dos focos do mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya. Marcela da Silva, de 29 anos, trabalha em uma oficina mecânica, na Rua Capitão Salomão, em Campos Elíseos. A auxiliar administrativa conta que a vistoria no local de trabalho foi importante. 

SONORA: Marcela da Silva - auxiliar administrativa

“Ele [o agente] foi e olhou os banheiros, olhou a cozinha, que fica nos fundos, depois olhou o lavador de peças e aí ele falou que tava tudo certo.” 

REPÓRTER: Palestras educativas e parcerias com as secretarias, indústrias, construtoras e condomínios também têm funcionado no combate ao Aedes, em Ribeirão Preto. Cerca de 100 mil imóveis já foram vistoriados, na cidade. Os bairros com maior número de afetados pelo mosquito são Campos Elíseos e Ipiranga. Luzia Passos, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, pede que a população deixe os agentes vistoriarem e que cada um seja vigilante nos cuidados dentro de casa.  

SONORA: Luzia Passos - diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto

“Quando nós batermos à porta, os agentes de controle de endemias, que deixem os agentes entrarem e fazerem seu trabalho. E é muito importante que cada um também se responsabilize, porque se cada um se responsabilizar pelo seu imóvel, nós poderemos ter uma situação diferente.”

REPÓRTER: Neste sábado, entidades religiosas, a Defesa Civil e a Prefeitura de Ribeirão Preto se uniram para retirar possíveis criadouros e orientar os moradores de Portal do Alto. Médicos e enfermeiros da cidade foram capacitados para atender os pacientes com os sintomas da dengue, Zika e chikungunya. Vale lembrar que, a principal forma de se proteger é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. 

SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER: Se você sabe de algum foco do Aedes que não possa ser retirado pela população, pode ligar na Divisão de Vigilância Ambiental. O número é: 3628 2015. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Ana Freire.

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