Presídio de Goiás tem nova rebelião nesta sexta

Agentes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), com apoio da Polícia Militar, invadiram o presídio e retomaram o controle do local

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Nesta semana em que nove presos morreram e 14 ficaram feridos por conta de uma rebelião, o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia vive momentos de tensão nesta sexta-feira (5). Desta vez, o motim ocorre na Penitenciária Odenir Guimarães (POG).

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Goiás, a corporação recebeu um chamado e se deslocou durante a madrugada para a unidade prisional para prevenir um incêndio. O local abriga presos em regime fechado.

Agentes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), com apoio da Polícia Militar, invadiram o presídio e retomaram o controle do local. De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penintenciária (Dgap), por volta das sete horas da manhã começou o procedimento de revista.

Por conta dos incidentes graves, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, faz, na próxima segunda-feira (8), uma inspeção na Colônia Agroindustrial do Complexo Penal de Aparecida de Goiânia (GO).

A ministra também determinou na terça-feira (2) que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) enviasse ao conselho, em 48 horas, relatório com informações sobre as condições do presídio.
Representantes do Tribunal de Justiça de Goiás, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil estaduais (OAB-GO) inspecionaram na quarta (3) o complexo. Integrantes da comitiva foram informados por presos e diretores do complexo que uma rixa entre membros de grupos criminosos rivais foi uma das causas do confronto.

Reportagem, Tácido Rodrigues
 

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