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Data de publicação: 23 de Julho de 2021, 09:00h, atualizado em 23 de Julho de 2021, 10:49h
LOC.: A variação da participação do Sudeste no PIB industrial do Brasil teve queda de -7,66 pontos percentuais em uma década, enquanto houve crescimento nas outras quatro regiões, com destaque no Sul. Nesse cenário, Santa Catarina se destacou e assumiu o posto de maior estado produtor do Brasil em um dos segmentos, de vestuário e acessórios.
Os números são de uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que avaliou a década entre os biênios 2007/2008 e 2017/2018. O estudo aponta que Santa Catarina se tornou exemplo do movimento de descentralização da indústria nacional, e colhe frutos desses investimentos na economia com alta empregabilidade.
Para parlamentares do estado, o crescimento da indústria tem relação direta com a empregabilidade, como pontua o deputado federal Ricardo Guidi (PSD-SC).
TEC./SONORA: Deputado federal Ricardo Guidi (PSD-SC).
“Sem dúvida nenhuma, a indústria é um dos grandes pilares da economia de Santa Catarina, juntamente com o agronegócio e o setor de serviços. A gente sabe o potencial dela na geração de empregos e renda”
LOC.: Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE, em 2019 o estado de Santa Catarina registrou o menor índice de desemprego do País, com uma taxa de 93,8% catarinenses de 14 anos ou mais empregados e 6,2% desocupados.
Além do Sul, o Nordeste também se destacou no aumento da participação no PIB industrial do Brasil, ambos com os maiores crescimentos, acima de 2 pontos percentuais.
Vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Piauí (Corecon-PI), Dorgilan Rodrigues da Cruz analisa esse novo cenário de descentralização da indústria que favorece o mercado.
TEC./SONORA: Dorgilan Rodrigues da Cruz, vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Piauí (Corecon-PI)
“Hoje, essas indústrias querem estar mais próximas do seu consumidor. E, principalmente, querem evitar custos. Então, a questão da descentralização do setor produtivo, do setor industrial, é exatamente para se aproximar do seu mercado consumidor, evitando assim o maior custo de frete, de transporte, perdas do processo de levar e trazer o produto.”
LOC.: Santa Catarina alcançou, em 2018, 26,8% da produção nacional vestuário e acessórios, por exemplo, passando de uma receita de R$ 2,5 bilhões em 2007/2008 a R$6,6 bilhões uma década depois.
Reportagem, Alan Rios
NOTA
LOC.: A produção industrial brasileira se concentrava, historicamente, em estados do Sudeste, mas uma nova movimentação vem beneficiando populações de outras regiões. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a variação da participação do Sudeste no PIB industrial do Brasil entre os biênios 2007/2008 e 2017/2018 foi de -7,66 pontos percentuais, enquanto houve crescimento nas outras quatro regiões.
As variações mais positivas na década analisada foram registradas no Sul e no Nordeste. Um exemplo dessas transformações ocorreu no estado de Santa Catarina, que ultrapassou São Paulo no setor vestuário e acessórios, se tornando o maior estado produtor do Brasil e fortalecendo o mercado de trabalho.
Segundo dados do IBGE, em 2019 o estado de Santa Catarina registrou o menor índice de desemprego do País, evidenciando os benefícios desse crescimento. Essa produção do estado, que acumulava R$ 2,5 bilhões em 2007/2008, chegou a alcançar R$6,6 bilhões uma década depois.