LOC: Moradores de comunidades onde não havia água potável vivem, atualmente, em Vilas Produtivas Rurais, com acesso ao bem e com lotes apropriados para irrigação. Foi o que constatou equipe de reportagem do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o MIDR. Durante quatro dias, visita da área técnica do ministério pôde comprovar que a Transposição das Águas do São Francisco garante vida nova no sertão nordestino.
Os moradores são beneficiados pelo Projeto Básico Ambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco, elaborado a partir das recomendações propostas no Estudo de Impacto Ambiental, para melhorar as condições socioeconômicas e culturais da região. Com o projeto, houve com a implementação da irrigação de pequeno porte, como forma de garantir a diversificação, e a elevação da produção e diversidade de culturas nas Vilas Produtivas Rurais, assentamentos do Incra e comunidades Indígenas.
As Vilas são áreas implantadas pelo MIDR para reassentamento de famílias que moravam na faixa de implantação das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco e possuem uma vila residencial e áreas próprias para produção agropecuária em lotes de sequeiro e irrigados.
Uma das cidades é Penaforte, na Vila Retiro, no Ceará, onde 120 pessoas mudaram de vida. Elas vivem em um local com mais recursos do que antes, quando ainda não havia obras da Transposição do Rio São Francisco, receberam lotes para produzir e, até o final de outubro deste ano, receberão mais lotes para produção.
Uma das beneficiadas com o projeto é a agricultora Francisca Maria dos Santos, 55 anos. Ela nasceu em Jati, no Ceará, onde hoje existe uma barragem, e mora em Penaforte há, aproximadamente, oito anos. Ela conta que seu filho, Gabriel, vivia doente, antes das águas da transposição mudassem a vida da família dela e de milhões de nordestinos
Sonora Francisca
“Posso dizer que nós fomos abençoados, pois a gente não tinha terra para plantar, morava em áreas que eram dos outros, de favor. E hoje em dia a gente mora no que é da gente. Muita gente não tem condições de cavar um poço. Essa água é abençoada para a gente poder trabalhar nos projetos da gente. Eu tinha um menino que só vivia internado, com problema de água, porque a gente morava perto de água de rio e de cacimba. Ele só vivia doente, só vivia internado. Depois que a gente se mudou pra cá, ele não teve mais esse problema”
LOC: Atualmente, os eixos estruturantes do Projeto de Integração do Rio São Francisco, o Eixo Norte e Eixo Leste, encontram-se totalmente operacionais e com o avanço físico das obras em 98,98%, restando apenas obras complementares para atingir os 100% de execução.
Para saber mais ações do Governo Federal em Segurança Hídrica, acesse mdr.gov.br
Reportagem, Petronilo Oliveira