Data de publicação: 25 de Fevereiro de 2016, 16:00h, atualizado em 25 de Fevereiro de 2016, 12:43h
Mais de sete mil e 300 agentes comunitários de saúde e de endemias, com ajuda de militares das Forças Armadas, Bombeiros e Defesa Civil, estão combatendo o Aedes aegypti em 141 cidades do Mato Grosso.
REPÓRTER: Mais de sete mil e 300 agentes comunitários de saúde e de endemias, com ajuda de militares das Forças Armadas, Bombeiros e Defesa Civil, estão combatendo o Aedes aegypti em 141 cidades do Mato Grosso. O objetivo é conscientizar a população sobre a necessidade de combater e destruir os criadouros do mosquito que transmite a dengue, chikungunya e o Zika. A meta dos agentes é vistoriar mais de um milhão de residências em todo estado, mas as ações só vão ter eficácia se os moradores facilitarem a entrada dos profissionais nas residências. A dona de casa, Cristiana Carvalho, mora em Várzea Grande, um dos um dos municípios com maior número de infestações pelo Aedes agepypti em Mato Grosso. Ela ressalta que, a visita dos agentes é importante e pede aos vizinhos, que também entrem no combate ao mosquito.
SONORA: Dona de casa - Cristiana Carvalho
“Foi muito importante eles também virem em conjunto, com o pessoal do exército, para poder ver. Porque muitas vezes entra numa casa e não entra na outra. Muito importante que todos cuidem dos seus quintais para que essa Zica, essa dengue, não se alastre. Não pegue em adultos nos idosos nas crianças.”
REPÓRTER: Além Várzea Grande, a capital Cuiabá e o município de Rio Branco estão entre as localidades com grande infestação do Aedes aegypti, no Mato Grosso. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde. Wellington Alves dos Santos é funcionário público e mora em Rio Branco. Ele conta que na rua onde mora, algumas pessoas tiveram Zika.
SONORA: funcionário público, Wellington Alves dos Santos
“Teve duas pessoas que pegaram Zica. Semana passada que eu recebi a visita e foi um agente e um de endemias. Olharam quintal, se tinha água no local, orientou para não deixar água parada. É importante para conscientizar a população da Zica, chikungunya, da própria dengue.”
REPÓRTER: Em Mato Grosso, os agentes comunitários de endemias e de saúde já visitaram cerca de 740 mil residências. A coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental do Mato Grosso, Ludmila Sophia de Sousa, pede que os moradores facilitem a entrada dos agentes nas residências.
SONORA: Coordenadora de vigilância em saúde ambiental do Mato Grosso, Ludimila Sophia de Sousa
“É preciso que todos colaborem com retirada de recipiente de que possa acumular água na casa e aqueles que possam estar recebendo os agentes para que ele faça o trabalho dele conforme a orientação é demandada. A participação de todos é extremamente importante.”
REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que cada família reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito Aedes. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o mosquito nasça. O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, lembra que o combate ao Aedes dever ser rotineiro e não pode parar.
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço: combateaedes.saude.
Reportagem, Karina Chagas
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