MATO GROSSO: 827 mil pessoas têm pelo menos uma doença crônica no estado

A Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Ministério da Saúde, mostra que 827 mil adultos que vivem no estado do Mato Grosso sofrem de pelo menos uma doença crônica não transmissível, como hipertensão, diabetes e depressão.

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Tempo de áudio – 02'31''

REPÓRTER: A Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Ministério da Saúde, mostra que 827 mil adultos que vivem no estado do Mato Grosso sofrem de pelo menos uma doença crônica não transmissível, como hipertensão, diabetes e depressão. Em todo o Brasil, o problema atinge mais de 57 milhões de pessoas. A existência dessas doenças está associada a fatores de risco como tabagismo, muita bebida alcóolica, má alimentação e falta de exercícios físicos. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, diz que é importante que as pessoas mudem os hábitos para a melhorar a qualidade de vida:

SONORA: ministro da Saúde – Arthur Chioro

"Esses estilos de vida estão diretamente relacionados a como nós viveremos, como nós adoeceremos e como morreremos no futuro. Portanto, conhecê-los, lhe dar com eles, estabelecer estratégias cada vez mais potentes, a gente olha a política nacional de promoção da saúde que nós temos hoje, ela tem sido muito potente pra enfrentar, mas com esses dados da Pesquisa Nacional de Saúde, sem dúvida nenhuma, nós seremos desafiados, nós todos, não só os gestores, mas a sociedade brasileira a poder fazer mudanças cada vez mais substantivas no sentido de viver melhor."

REPÓRTER: As doenças crônicas que mais atingem os brasileiros são pressão alta, diabetes, problemas de coluna, depressão e colesterol alto como fator de risco para doenças cardiovasculares. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, diz que o combate ao sedentarismo, ou seja, fazer com que as pessoas pratiquem exercícios físicos, é um dos grandes desafios para o enfrentamento dessas doenças:

SONORA: ministro da Saúde – Arthur Chioro

"Porque significa mobilizar as pessoas. As equipes de saúde da família têm, não só apenas diagnosticado e tratado os pacientes, mas, por exemplo, compartilhado grupos de caminhada, grupos de dança à noite nas unidades de saúde, envolvendo a população, principalmente a população idosa. Nós teremos que mobilizar ainda mais as áreas de esporte e lazer das prefeituras, a área de cultura que coloca as pessoas em atividade física e chamar a atenção da população dos efeitos do sedentarismo sobre a saúde."

REPÓRTER: Uma segunda fase da Pesquisa Nacional de Saúde, que entrevistou 63 mil adultos entre agosto de 2013 a fevereiro de 2014, vai trazer informações sobre resultadas dos exames de sangue, urina e pressão arterial dos brasileiros. Para saber mais, acesse o site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br.

Reportagem, Ana Cláudia Amorim

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