Ministério da Saúde
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Maceió registra crescimento de casos de sífilis em gestantes, aponta Ministério da Saúde

O número de casos de sífilis em gestantes na cidade de Maceió preocupa as autoridades: em 2017, foram 249 casoS

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O número de casos de sífilis em gestantes na cidade de Maceió preocupa as autoridades: em 2017, foram 249 casos. No ano seguinte, o número cresceu 65%, passando para mais de 400 casos na capital alagoana, conforme dados do Ministério da Saúde. 

Além da sífilis, o estado de Alagoas registrou 258 casos de HIV, apenas nos seis primeiros meses do ano passado. Já a Aids, doença causada pelo HIV, atingiu mais de sete mil alagoanos, nos últimos 20 anos. As hepatites virais mataram quase 500 alagoanos, de 2000 a 2017.

Arte: Ítalo Novais/Sabrine Cruz

Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, em um ano, em todo Brasil, mais de 158 mil pessoas contraíram sífilis. Além disso, cerca de 900 mil pessoas vivem com o HIV, no país. Dessas, 135 mil provavelmente não sabem que têm a doença.  De acordo com dados oficiais, a maioria dos casos de infecção pelo HIV é registrada na faixa de 20 a 34 anos, em todos os estados.

As autoridades em Saúde alertam que a negligência no uso da camisinha é um dos fatores que pode influenciar no aumento de infecção de sífilis e das demais ISTs, como hepatites, HIV e gonorreia, entre a população e, principalmente, entre os jovens de 15 a 29 anos, e gestantes, como ressalta diretor do Departamento de ISTs do Ministério da Saúde, Gerson Pereira.

“Se colocamos o jovem como prioridade nessa campanha é porque a gente sabe, olhando os dados de sífilis, das hepatites, do HIV/Aids, que essas doenças são mais frequentes, hoje, na população de 15 a 29 anos. A prevenção maior dessas doenças é o uso da camisinha.”
 
A Coordenadora-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa, alerta as gestantes a realizarem o pré-natal logo no início da gravidez. Assim, é mais fácil ter diagnóstico e iniciar o tratamento, o quanto antes.

“O importante, no caso da gestação, é que procure o pré-natal logo no início da gestação. Porque no começo da gravidez consegue ser tratada a tempo e evita passar essa infecção para a criança”.

Este ano, o Ministério da Saúde pretende distribuir mais de 570 milhões de camisinhas. A quantidade representa um aumento de 12 por cento em relação ao número de camisinhas distribuídas no ano passado, quando foram enviadas 509,9 milhões aos estados.

Além disso, todas as unidades de saúde do SUS contam com testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Apenas para o diagnóstico da sífilis, serão distribuídos quase 14 milhões de testes rápidos em todo país.

Proteja-se! Usar camisinha é uma responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção Sexualmente Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se. Saiba mais em: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada, Brasil.

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