
Data de publicação: 03 de Fevereiro de 2017, 03:00h


Os casos de Chikungunya e Zika na Bahia preocupam as autoridades em saúde locais e nacionais. Cerca de 20 municípios são apontados pelo Ministério da Saúde como prioritários no combate ao mosquito transmissor das duas doenças e também da Dengue.
Na capital Salvador, apenas neste ano, a Vigilância Epidemiológica da cidade notificou 644 ocorrências de Zika e 100 de Chikungunya. Para evitar surtos, a secretaria municipal de Saúde está mobilizada: desenvolve aplicativo de celular que permite a população denunciar focos do mosquito e já montou um esquema especial para o Carnaval. Para a coordenadora da Diretoria da Vigilância em Saúde de Salvador, Dra. Isabel Guimarães, é importante ter os soteropolitanos como “colaboradores” nas ações de combate.
Os municípios do Sul da Bahia, como Buerarama, Itabuna, Porto Seguro, Caravelas e Itabela estão sofrendo com casos de Chikungunya, Dengue e Zika. Histórias como a da autônoma Edla Lúcia, de Itabuna, são, infelizmente, comuns na região. Toda família, inclusive ela, ficou doente com Chikungunya.
Assim como Salvador e municípios do Sul, também são motivos de atenção: Cansanção, Ilhéus, Itaberaba¸ Jacobina, Jaguarari, Mairi, Piritiba, Senhor do Bonfim, Serrinha e Valença.
E para intensificar as medidas de prevenção ao mosquito, o governo federal vai repassar, ao todo, R$ 12 milhões para todos os municípios baianos até o fim do ano. Fica assim: o governo do estado vai sugerir aos municípios como gastar o dinheiro de forma correta no combate.
Para a superintendente estadual de Vigilância e Proteção da Saúde, Ita de Cássia, esse dinheiro vai servir para colocar mais agentes de controle de endemias nas ruas das cidades baianas.