Foto: Diogo Moreira/Governo de São Paulo
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Inflação do aluguel tem queda de 1,84% em maio e taxa acumulada em 12 meses tem deflação de 4,47%

A retração do índice foi puxada pelo IPA, Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que baixou 2,72% no mês.

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A inflação do aluguel, que é mensurada pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), caiu 1,84% em maio, após uma queda de 0,95% no mês de abril. Com este resultado, o índice acumula taxa de -2,58% no ano e -4,47% em 12 meses. No mesmo período de 2022, o índice apresentava alta. 

Esta pode ser uma boa notícia para os contratos de aluguel firmados em junho. Ainda que repasses deflacionários tardem a ocorrer para os contratantes, é esperado que contratos firmados neste período mantenham-se com preços estáveis. Ou seja, a menos, sem possíveis altas. 

O IGP-M, por ser um índice de mercado, é composto pela estrutura de três outros índices: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M). 

A deflação registrada no índice ao produtor, de -2,72% é a maior da série histórica e, segundo especialistas, influenciada pela redução dos preços de cinco grandes commodities. Dentre estas, se destacam as quedas experimentadas significativamente nos preços do minério de ferro e da soja. 

É a deflação presente no índice do produtor que mais influencia a queda do IGP-M. 

Já com relação à componente do índice de preços ao consumidor (IPC), houve aumento de 0,48% em maio, com maior contribuição partindo do grupo de alimentação, cuja taxa de variação passou de 0,36% para 0,79%. 

O mesmo ocorre com o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que variou 0,40% em maio e registra inflação. 
 

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