GOIÁS: No estado, agentes ainda têm dificuldades com a recusa dos moradores

Em todo o estado de Goiás, são mais de 10 mil agentes trabalhando no combate ao mosquito.

 

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LOC: Logo no início do dia de trabalho, os agentes de endemias de todo o estado se reúnem com o supervisor e marcam os quarteirões a serem visitados por números. Ao iniciar pelo lado um, marcam no boletim de controle próprio, a primeira residência. Ao entrar no imóvel, eles se apresentam e informam ao morador que estão ali para fazer o combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.  É importante lembrar que esses profissionais estão sempre identificados com crachás. Ao conversar com o morador eles já vão observando o ambiente. É o que diz a agente Juliana Alves, que atua em Goiânia. 

TEC/SONORA: Juliana Alves, agente de endemias  

“A gente já dá uma olhadinha para cima para ver se a caixa d’água fica fora da casa, pra ver se está bem coberta. Vasilha de cachorro, porque, infelizmente, a gente ainda encontra muito foco. Então assim, a gente já vai conversando com o morador e tudo que vemos de errado já vamos informando a ele. Se a gente vê que a vasilha está exposta, já falamos ‘olha, depois isso aqui o senhor tem que estar armazenando em um lugar coberto e tem que eliminar essa água. Nessas vasilhas, a gente orienta a estar lavando com bucha e sabão todos os dias pra evitar que quando o mosquito assenta e põe o ovo, eliminar todos esses resíduos.”
 
LOC: Após a visita externa, o agente pede ao morador para entrar na residência e se ele autorizar, já dão novas informações. Como, por exemplo, a verificação dos ralos que não têm tampa, os vasos sanitários e um lugar que poucas pessoas sabem que podem acumular água, o compartimento atrás da geladeira. 
 
TEC/SONORA: Juliana Alves, agente de endemias  

 “Quando a gente tem condição, porque não é todo agente que consegue arrastar a geladeira com o morador, mas sempre que dá mostramos o lugar onde tem que estar limpando e secando aquela água. Inclusive, é um dos lugares que a gente encontra foco também.”
 
 LOC: Mas, apesar dos agentes desenvolverem um trabalho importante na comunidade, ainda tem morador que recusa a visita deles. E essa tem sido a maior dificuldade nesse combate.  Diversos são os motivos da resposta negativa. Mas Juliana diz que uma vez que o dono da casa aceita o trabalho fica mais fácil.
 
TEC/SONORA: Juliana Alves, agente de endemias  
 
 “Mesmo que o morador não esteja com tempo ou paciência pra receber a gente, o nosso recado e a nossa informação a gente passa. Se ele nos atender e permitir a nossa entrada na residência, a gente consegue sim realizar nosso trabalho.”
 
LOC: Em todo o estado de Goiás, são mais de 10 mil agentes trabalhando no combate ao mosquito. Agora, você conheceu um pouco da rotina e da importância dessa atividade importante que eles desempenham. Então, não deixe de receber esse profissional em sua casa, a visita dele pode salvar sua vida e de seus vizinhos. Saiba mais sobre o transmissor na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes
 
 

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