LOC: O Brasil é um dos países que recebe maior quantidade de energia solar durante todo o ano, segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar. O potencial de geração de energia elétrica limpa a partir dessa fonte é grande, mas o país não está sequer entre os dez países que mais exploram essa fonte no mundo - o primeiro é a China.
Segundo dados sistematizados pela Agência Internacional de Energia Renovável, o número de equipamentos instalados capazes de gerar energia renovável cresceu 40%, em um ano. A economia na conta de energia pode chegar a 98%.
Uma das pessoas que investiu em energia limpa foi o professor universitário Daniel Lima. Morador de Ananindeua, região metropolitana de Belém, no Pará, ele instalou um sistema de geração de energia em casa. Com a tecnologia ele conseguiu reduzir a conta de luz que custava em média R$ 600 para menos de R$ 100.
TEC//SONORA: Daniel Lima, professor universitário
“Estou muito feliz por isso. Depois de um ano e quatro meses deste projeto já realizado, com o apoio do Banco da Amazônia, hoje eu posso ficar com o meu sistema desativado durante um ano e meio que ainda tenho energia para consumir. Já tem em cada consumo eu tenho gerado para mais três casas e isso já fica de reserva para ser utilizada daqui cinco anos”
LOC: O financiamento utilizado pelo professor faz parte da linha de crédito oferecida pelo Banco da Amazônia (Basa), para estimular o crescimento desse setor na região Norte. A ideia é financiar a instalação de placas de geração de energia solar, uma linha que teve maior procura em 2021. É o que explica o superintendente Regional do Basa no Pará e Amapá, Edmar Bernaldino.
TEC//SONORA: superintendente Regional Basa no Pará e Amapá, Edmar Bernaldino.
“Na prática você está substituindo uma fonte de energia tradicional na geração de energia elétrica por uma fonte de energia renovável. A partir de 2020, através do FNO, ele passou a contemplar também as unidades residenciais, que são as pessoas físicas e fez com que eh eh a gente ampliasse o nosso rol de de atendimento no crédito”
LOC: Em alguns casos, o Banco da Amazônia estima uma economia de até 98% na fatura. A estimativa é que em três anos o investimento seja recuperado. Para cada operação, o banco faz análises que envolvem o perfil de renda e o comprometimento, além das características de consumo da unidade. Os financiamentos para pessoa física podem ser de R$ 10 mil a R$ 100 mil. O prazo para pagamento é de até 96 meses.
Reportagem, Angélica Cordova