Foto: Divulgação/MDR
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Em evento on-line, Defesa Civil Nacional celebra o Dia Internacional para redução de Desastres

Encontro na manhã desta quinta-feira (13) debateu ferramentas digitais e sistemas de alerta e alarme para a prevenção de desastres

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O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Defesa Civil Nacional, promoveu, nesta quinta-feira (13), evento on-line em comemoração ao Dia Internacional para Redução de Desastres. O encontro debateu ferramentas digitais e alertas voltados à prevenção de desastres. Confira no vídeo abaixo a íntegra do debate:

O Dia Internacional para Redução de Desastres foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1989 para promover uma cultura global de consciência de risco e redução de catástrofes. Neste ano, a celebração tem como tema o aumento substancial do número de alertas enviados à população e o acesso a sistemas de alerta precoce para vários perigos, além de informações e avaliações sobre o risco de desastres até 2030.

O debate foi mediado pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, que fez questão de valorizar cada profissional que se dedica à proteção e defesa civil.

“Quero prestar a minha homenagem a todos aqueles que têm trabalhado na sua cidade, na Defesa Civil municipal, na Defesa Civil estadual, buscando a visão sistêmica, agregar pessoas, instituições, procurando melhorar a proteção civil e a gestão de riscos de desastres na sua localidade”, destacou o secretário.

O chefe adjunto do Escritório Regional para as Américas e o Caribe das Nações Unidas para a redução do risco de desastres, Nahuel Arenas, ressalta a importância das metas estabelecidas no Marco de Sendai, criado em 2015 e que estabelece diretrizes para que os governos locais possam investir no desenvolvimento da resiliência.

“Neste dia, queremos focar na meta G do Marco de Sendai, para aumentar e incrementar a disponibilidade e o acesso a sistemas precoces de alertas. Eles são importantes porque salvam vidas. Onde existe uma cobertura de sistema de alerta precoce, a mortalidade cai. Também reduz em mais de 30% os danos econômicos causados por desastres”, explica Arenas.

Também presente ao debate, o diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Osvaldo Luiz Leal de Moraes, abordou a evolução do sistema de alertas no Brasil.

“No Brasil, temos alguns marcos importantíssimos. Após os desastres no Rio de Janeiro, em 2011, vale destacar a criação do Cemaden, a evolução do Cenad, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. O principal avanço que tivemos foi a estruturação do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, o Sinpdec. Hoje, podemos falar que temos um sistema que representa uma articulação entre as instituições que fazem a gestão de risco”, pontuou Moraes.

Segundo o coordenador estadual da Defesa Civil do Paraná, Fernando Raimundo Schunig, a integração em os diversos órgãos participantes é um dos principais avanços no sistema de proteção contra desastres no País.

“Essa articulação entre os diversos órgãos de Defesa Civil é extremamente importante e mostra que o sistema é um conjunto de ações. Todos têm que trabalhar em harmonia, porque isso nos dá um resultado excelente na resposta e no atendimento às populações afetadas por desastres”, explicou Schunig.

O coordenador de Alerta e Alarme da Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Angra dos Reis, Leandro da Silva Nunes, também destacou a importância do alerta precoce para o município fluminense.

“Somos um município multirriscos, por causa das usinas nucleares. Temos que manter a segurança de quem trabalha nelas e da população que mora lá, além dos riscos ao meio ambiente. Trabalhamos a segurança como um todo. Temos que ter a certeza de que a população saiba como proceder em situação de evento natural e tecnológico”, destacou.

O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr, reforçou a importância dos avanços tecnológicos para a ampliação do envio de alertas.

“À medida em que avançamos em relação ao monitoramento e alerta, cada vez mais temos capacidade de antecipar situações que possam trazer impacto à população”, afirmou. “A participação do Cemaden e de outros órgãos é fundamental nisso. A informação qualificada precisa chegar de maneira rápida à população e, nesses últimos anos, temos evoluído em parcerias para utilizar tecnologias”, apontou.

Atualmente, a população brasileira recebe alertas de desastres por SMS, Telegram, TV por assinatura e, também, pelo Google. Em breve, o serviço também estará disponível pelo WhatsApp.

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