Data de publicação: 02 de Maio de 2019, 19:14h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:30h
O município de Colniza continua sendo uma área considerada de risco e endêmica para a malária. A doença tem cura, mas se não for diagnosticada e tratada em tempo oportuno, pode evoluir para forma grave e até matar. Em 2018, foram registrados mais de 750 casos da doença na cidade e, neste ano, já são quase 90 casos registrados.
Segundo o coordenador-geral substituto do Programa de Controle da Malária do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, a febre alta, os calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça são os principais sintomas da doença. Ele conta que muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
“A princípio, a malária começa causando um mal-estar geral, dor no corpo, dor de cabeça, febre; e isto faz com que a pessoa fique, muitas vezes, impossibilitada de executar as atividades diárias – ir trabalhar, de ir para a escola. Isso faz com que a gente tenha uma perda muito grande não só na saúde da pessoa, mas de toda a família que adoece de malária”, disse.
Bom, para você se prevenir da picada do mosquito transmissor, algumas medidas podem ser tomadas, como colocar roupas que protejam as pernas e braços, usar repelentes e, se possível, colocar telas nas portas e nas janelas. A gerente de Doenças e Agravos Endêmicos da Secretaria de Saúde do Mato Grosso, Alba Valéria Gomes de Melo, faz um alerta sobre a gravidade da doença e conta que será feita uma borrifação no município para reduzir os casos de Malária.
“Nós estamos extremamente preocupados; tanto é que a gente já sentou com a gestão estadual, já estamos enviando equipes até os municípios com maior número de casos, para trabalhar esta questão da prevenção, do controle; nós já vamos fazer uma borrifação nos lugares que são necessários”, afirma.
O que a gente não pode esquecer é que a responsabilidade de reduzir esses casos de transmissão da doença também é nossa! Ah, e outra coisa importante: o diagnóstico oportuno seguido do tratamento correto são os meios mais adequados para reduzir a gravidade e a letalidade por malária.
No geral, depois da confirmação da doença, o paciente recebe o tratamento com comprimidos, que são fornecidos de graça nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), e somente nos casos graves, a pessoa tem que ser hospitalizada de imediato. Para saber mais sobre a doença, acesse saúde.gov.br/malária. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada Brasil.
