Câncer de fígado: sintomas, fatores de risco e como diferenciar de metástase no fígado
Neste episódio o Dr. Wellington Andraus explica a diferença entre os dois
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Você conhece alguém que tem câncer no fígado? Sabe quem tem maior risco e quando suspeitar desse problema? Neste episódio o Dr. Wellington Andraus fala mais sobre a doença.
Geralmente a primeira suspeita de câncer vem com a descoberta de um nódulo de fígado. Nódulo é um nome genérico para alguma alteração dentro do fígado.
Um câncer pode se apresentar como um nódulo, mas é importante saber que na maioria das vezes, os nódulos são benignos.
São eles: adenoma, hemangioma, hiperplasia nodular focal e cisto no fígado. Ou seja, se você descobriu um nódulo no fígado, não precisa se desesperar. Até que se prove o contrário, ele é benigno.
Para esclarecer o que é o nódulo podem ser necessários alguns exames de imagem, como ultrassom, tomografia ou ressonância magnética.
Outra possibilidade de nódulo no fígado é o tumor metastático, que é o tumor que nasceu em outro órgão, como por exemplo pulmão, mama ou intestino, e se espalha para outros órgãos, neste caso o fígado.
O fígado é um dos principais órgãos em que essas metástases se alojam, ou seja, muitos tumores de outros órgãos, como intestino, mama, pulmão, dentre outros, têm metástases no fígado.
Quando suspeitar desse problema?
É preciso ficar atento a dois pontos: sintomas e grupos de risco.
- Perda de peso
- Falta de apetite
- Dor na parte de cima do abdômen
- Náuseas e vômitos
- Fraqueza e cansaço
- Edema abdominal
- Pele e parte branca dos olhos amareladas
- Fezes esbranquiçadas
Esses são os sintomas que normalmente surgem quando a doença já passou das fases iniciais. No começo da doença, que é o melhor momento para se fazer o diagnóstico, geralmente não se sente nada, daí a importância de saber quem tem maior risco de ter a doença.
Fatores de risco
Existem vários fatores de risco, mas é importante destacar alguns.
- Hepatites B e C
- Consumo excessivo de álcool
- Gordura no fígado
O câncer metastático no fígado segue o comportamento do tumor de onde foi originado, e o tratamento é baseado nisso. Sendo assim, um câncer de pulmão com metástase no fígado deve ser tratado como câncer de pulmão metastático e não como câncer de pulmão e um câncer de fígado. Porque o paciente não tem câncer de fígado. É um tumor de pulmão que está no fígado, mas não nasceu de células do fígado. É exatamente por isso que toda vez que vemos uma imagem suspeita de tumor no fígado devemos nos perguntar: isso é um câncer metastático ou é do fígado mesmo?
O que é o chamado de câncer primário do fígado? Para responder essa pergunta, alguns exames complementares podem ser necessários, como exames de sangue, exames de imagem e até biópsia do nódulo.
Tratamento
O câncer de fígado pode ser tratado com agulhas que “queimam” o tumor, que é chamado ablação, com ressecção cirúrgica, ou até com o transplante de fígado.
Cada caso tem que ser avaliado individualmente pelo especialista para ver qual a melhor opção de tratamento. Quando o fígado ainda tem boa função, geralmente a ressecção cirúrgica pode ser realizada retirando todo o câncer. Mas quando a pessoa já está com a coloração um pouco amarelada na pele ou com líquido na barriga, o que indica que o fígado está ruim, a melhor opção é o transplante, que tem ótimos resultados no tratamento do câncer do fígado.
Existe alguma forma de prevenir o câncer de fígado?
Sim! A primeira coisa a fazer é diminuir os principais fatores de risco, que foram apresentados acima. Além disso, é importante, nas consultas médicas de rotina, fazer exame de sangue e dosar as enzimas hepáticas. Se estiverem alteradas elas podem ser o primeiro passo para o diagnóstico de alguma doença crônica do fígado.
Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.