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A Vale retornou de forma parcial e gradual as operações em Minas Gerais após as fortes chuvas dos primeiros dias de janeiro de 2022 que atingiram o estado. A mineradora decidiu voltar a operar após serem reestabelecidas as condições adequadas de segurança nas regiões mineiras.
No Sistema Sudeste, a circulação de trens na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) foi retomada no trecho Rio Piracicaba - João Monlevade, o que permite a expedição gradual da produção de Brucutu e Mariana, não havendo mais produção da Vale paralisada nesse Sistema em decorrência das chuvas.
O ramal de BH, responsável pelo transporte de carga geral, encontra-se paralisado, sendo estudadas alternativas logísticas para o retorno definitivo do ramal e para o escoamento da carga geral enquanto o ramal permanecer paralisado.
Ainda no Sistema Sul foram liberados alguns acessos rodoviários e viabilizados outros alternativos para a circulação de empregados/terceiros às minas do Sistema, e consequentemente, os trabalhos de adequação da infraestrutura das frentes de lavra das minas.
Vários trechos da MRS Logística tiveram sua circulação de trens liberada e com previsão de liberação de novos trechos ao longo da semana. Com isto, a Vale retomou as operações das usinas de Abóboras, Vargem Grande, Fábrica e Viga, que representam cerca de metade da capacidade atual do Sistema Sul.
As demais usinas deverão ser retomadas nos próximos dias, após trabalhos adicionais de restabelecimento das condições operacionais adequadas e normalização da circulação de trens.
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Estima-se que as paralisações em Minas Gerais devem gerar impacto de cerca de 1,5 milhão de toneladas na produção e compra de minério de ferro. A Vale considera o impacto sazonal do período chuvoso em todas as operações e, portanto, reitera seu guidance de produção de minério de ferro de 320-335 Mt para 2022.
A Vale informa que continuará com o monitoramento de suas barragens e estruturas geotécnicas, realizados por meio dos Centros de Monitoramento Geotécnicos, pelas equipes especializadas da Vale e pelos Engenheiros de Registro.
A mineradora informa alteração nas condições de segurança de duas estruturas, associadas às fortes chuvas que atingiram Minas Gerais: a Barragem Área IX teve elevação do protocolo de emergência de nível 1 para nível 2, após alterações piezométricas na ombreira direita da estrutura. A barragem está desativada e é contemplada no Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da Vale.
Já o Dique Elefante está em protocolo de emergência nível 1, após erosão na ombreira direita da estrutura, sem o comprometimento de sua estabilidade global. O dique de contenção de sedimentos está em descaracterização.
A Vale já iniciou estudos e ações corretivas em ambos os casos. Não há ocupação permanente de pessoas nas Zonas de Autossalvamento (ZAS) correspondentes e não se faz necessária evacuação adicional. A companhia informa que atualizações sobre as barragens estão disponíveis no seu portal ESG (www.vale.com/ESG).
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