A Bahia depende da produção industrial porque os setores como a construção civil e os serviços industriais de utilidade pública, entre outros, contribuem de forma significativa para o desenvolvimento local.
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Por isso, qualificar o trabalhador para atender as demandas das indústrias e empresas é fundamental para o desenvolvimento da economia do estado e bem-estar da população.
O país deu passos importantes para promover a educação com a universalização do acesso ao ensino fundamental que, em 2015, registrou alto índice de matrículas nas escolas de jovens entre 16 e 14 anos.
No entanto, quando a meta é preparação para o mercado de trabalho, o ensino regular tradicional ainda é considerado insuficiente na preparação dos alunos, como lembra o Gerente-Executivo de Estudos e Prospectiva da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Márcio Guerra.
“Tivemos um processo de universalização da educação do Brasil, mas quando olhamos as taxas de produtividade, percebemos que a educação não fez transformações na área, muito por causa da baixa qualidade que se tem.”
A gerente de Educação Profissional do SENAI, da Bahia, Patrícia Evangelista, também acredita que o ensino regular “tradicional”precisa mudar para preparar os jovens para o mercado de trabalho.
“Muitas vezes, você olha uma sala de aula hoje e, se você tirar um retrato da sala de aula do século XIX, vai ver que é muito parecida. Então, o caminho que as escolas devem seguir é colocar os alunos em uma posição mais protagonista, utilizando metodologias ativas de ensino e novos recursos tecnológicos.”
De acordo com pesquisa publicada pela Fundação Dom Cabral, em 2016, 40 por cento das empresas têm dificuldades para encontrar profissionais aptos a preencher vagas técnicas. O problema é a falta de qualificação dos trabalhadores.
Com a colaboração de Cristiano Carlos, reportagem, Marquezan Araújo