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Febre, pele avermelhada, dores intensas nas juntas. Esses são alguns dos sintomas mais comuns da chikungunya. Doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. No município de Água Branca, uma das vítimas da doença foi o comerciante autônomo Eumair Trajano de Almeida, de 47 anos. Ele relata o que sentiu e faz um alerta para a população da cidade.
“Nos primeiros dias, deu esmorecimento do corpo, febre. Aí foi que veio a dor nas articulações. Passei muito tempo sentindo essas dores. O que eu recomendo ao pessoal é que se tiver como prevenir, é muito bom. Porque eu vou dizer para você: não tem coisa pior no mundo.”
Água Branca registrou um caso confirmado de chikungunya em 2019. A coordenadora de Atenção Básica do município, Rituânia da Costa Araújo, informa que, até o momento, não há confirmações de casos de dengue e de zika. Para a coordenadora, o número reduzido de ocorrências é resultado do trabalho desempenhado para conscientizar os moradores da região.
“A gente primeiro educou a população, através de palestras, orientações, visitas de agentes comunitários de saúde muito bem informados, passando todos os dias ali, nas casas, entregando panfletos, tirando dúvidas.”
Apesar das ações desenvolvidas, Água Branca ainda está em situação de risco de acordo com o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo mosquito, o LIRAa. Divulgado em abril deste ano, pelo Ministério da Saúde, o índice registrado pelo município foi de 4,20%. Para ter situação satisfatória, é necessário apresentar índice abaixo de 1%.
E o cenário da Paraíba preocupa autoridades de saúde. Em 2019, a Secretaria de Estado de Saúde registrou aumento nos casos prováveis das três doenças transmitidas pelo Aedes, em comparação ao ano passado. Segundo o último Boletim Epidemiológico, houve um aumento de 51% dos casos prováveis de dengue: pularam de 9,5 mil, em 2018, para 14,3 mil, em 2019. Quanto à chikungunya foram notificados mil casos prováveis – um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram registrados 817 casos prováveis. Até o momento, foram notificados 328 casos de zika, um aumento de 15,49% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram registrados 284 casos prováveis.
Rituânia da Costa Araújo destaca que é fundamental manter os esforços e eliminar possíveis focos do vetor.
“Aquelas pessoas que guardam vasos de plantas, pneus velhos, vasos sanitários quebrados, entulhos em seus quintais... Que essas pessoas façam uma limpeza, organizem, evitem o acúmulo de água ali. Se cada um cuidar do seu quadrado e todo mundo fizer isso, acabaremos com essas doenças, com essa transmissão.”
Proteja sua família. Fiscalize todos os locais que possam acumular água parada. Os ovos do mosquito são resistentes e podem sobreviver no meio ambiente por 450 dias, bastando pouca quantidade de água para que haja a eclosão das larvas. Lembre-se que o combate começa por você. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/combateaedes.
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