Foto: Márcio Pinheiro/MIDR
Foto: Márcio Pinheiro/MIDR

Acordo entre MIDR e CNI mira inovação e crescimento econômico

Cooperação prevê estudos, pesquisas e estratégias para dinamizar a indústria

SalvarSalvar imagemTextoTexto para rádio

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) assinaram, nesta terça-feira (18), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para fortalecer a participação da indústria nas políticas públicas de desenvolvimento. A iniciativa busca gerar dados estratégicos que auxiliem na formulação de ações voltadas à dinamização das economias regionais. “Quanto mais próximo estivermos de entidades que nos ajudem a conduzir o processo de interlocução entre os estados e os mais diferentes grupos que empreendem, mais possível será acertar as decisões de políticas públicas”, destacou o ministro Waldez Góes.

A parceria assinada por Waldez Góes e o presidente da CNI, Ricardo Alban, prevê a geração de dados que assegurem a geração de produtos voltados para a inserção da indústria nas políticas de desenvolvimento do país. “Quando dialogamos com a indústria, estamos dialogando com a sociedade, com os trabalhadores, com a geração de oportunidades, com a experiência vivida de projetos bem-sucedidos e que, às vezes, também sofrem desencontros porque não estão se comunicando mais intensamente com a política pública”, comentou Góes.

Com duração de quatro anos, o ACT envolverá a produção conjunta de estudos, pesquisas e eventos, além da identificação de projetos de interesse mútuo. Também prevê a troca de informações entre a CNI e o governo federal para o levantamento de dados e a construção de inteligência sobre temas que relacionem a área de atuação das duas entidades. “O nosso objetivo com esse acordo é tornar a indústria cada vez mais catalisadora do desenvolvimento regional. Os dados levantados vão permitir medidas como políticas públicas e contribuições para alterações legislativas relevantes para a maior integração de nosso país, especialmente para fortalecer as regiões Norte e Nordeste”, compartilha Ricardo Alban.

A frente da coordenação dessa união, a secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, explica que a indústria consegue mobilizar setores e fazer o encadeamento produtivo, dinamizando economias e incluindo cada vez mais parcelas da sociedade nesse processo. “No âmbito do novo plano de governo da Nova Indústria Brasil, queremos trabalhar junto com a CNI o papel da indústria no desenvolvimento regional, como setores industriais podem dinamizar regiões que muitas vezes são estagnadas no processo produtivo. Trabalharemos temas inovadores como a bioeconomia, as energias renováveis, e os potenciais produtivos da área de influência do Projeto de Integração do São Francisco, o PISF”, revela a gestora.

Os seis eixos que serão trabalhados a partir desse acordo são:

Eixo 1: INFRAESTRUTURA – Desenvolvimento produtivo com foco na indústria na área do entorno do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF);

Eixo 2: CEIS – Construção de bases de dados, análises e estudos para contribuir com o desenho de instrumentos para o desenvolvimento regional no tema do Complexo Econômico e Industrial da Saúde (CEIS);

Eixo 3: BIOECONOMIA – Construção de agenda de investimentos baseados em potenciais empreendimentos industriais a partir dos recursos com base na bioeconomia, nas regiões prioritárias da PNDR;

Eixo 4: FUNDOS – Incremento do uso dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FNE, FNO e FCO) pela indústria;

Eixo 5: ECONOMIA CIRCULAR – Levantamento de oportunidades para a indústria na regionalização de programas e regulações públicas sobre economia circular;

Eixo 6: TRANSIÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – Levantamento de oportunidades para a indústria na regionalização de programas e regulações públicas sobre energias renováveis e suas frentes: transição energética, descarbonização e eficiência energética.

Fonte: MIDR

Receba nossos conteúdos em primeira mão.