ZIKA: Primeiro balanço epidemiológico sobre vírus aponta mais de 90 mil casos suspeitos

Dados sobre chikungunya e dengue também foram divulgados 

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REPÓRTER: Pela primeira vez, o Ministério da Saúde divulgou os dados com relação ao vírus Zika. Segundo o boletim epidemiológico, apresentado nesta terça-feira, de fevereiro até o dia 2 de abril, foram registrados mais de 91  mil casos suspeitos da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A região Sudeste é a que teve a maior quantidade de notificações, mais de 35 mil e 500 casos. A obrigatoriedade do registro de Zika começou em fevereiro deste ano, após determinação do ministério. A preocupação especial com a doença pode ser explicada devido à possível relação entre o vírus e a microcefalia.  Em todo o país, mais de sete mil e 500 gestantes estão sendo acompanhadas por apresentarem suspeitas da doença. O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, reforça que as grávidas devem tomar precauções ainda maiores devido à falta de conhecimento da relação entre Zika e à microcefalia.
 
SONORA – Cláudio Maierovitch, O Diretor de vigilância de doenças transmissíveis
 
“Nós não temos a possibilidade ainda de fazer estimativas de que proporção de gestantes com Zika vão ter alterações no sistema nervoso, anomalias congênitas. Não é possível trazer tranqüilidade nesse momento, mas também não acho conveniente fazer um alarde uma vez que não sabemos a proporção.”
 
REPÓRTER: Além de Zika, o ministério divulgou os dados sobre as outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo o boletim, mais 800 mil casos suspeitos de dengue foram registrados.  140 mortes por dengue foram confirmadas, 307 seguem em investigação. Já sobre a chikungunya, foram registrados mais de 39 mil casos possíveis da doença, com 15 óbitos confirmados. Impedindo o nascimento do transmissor é possível se prevenir das três doenças. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, sugere qual a melhor forma de fazer essa prevenção em casa.
 
SONORA- Marcelo Castro, Ministro da Saúde
 
“A nossa sugestão seria o ‘sábado da faxina’. Escolhendo um dia da semana, de sete em sete dias, você interrompe esse ciclo, você quebra o ciclo [de reprodução do Aedes]. Então, o que o Ministério da Saúde está recomendando é que você escolha um dia da semana, o dia que melhor lhe convier e dedique do seu tempo, 15 minutos.”
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REPÓRTER: Para mais informações sobre dengue, chikungunya e Zika acesse o site:combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Raphael Costa

 

 

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