Data de publicação: 12 de Abril de 2016, 08:00h
REPÓRTER: Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Universidade de Campinas e do Instituto D'Or apresentaram na Academia Brasileira de Ciências, no Centro do Rio, detalhes de uma pesquisa conjunta sobre a relação entre o vírus zika e a microcefalia. A pesquisa começou em fevereiro e analisa medicamentos que podem proteger o cérebro do feto quando ele é exposto ao vírus. De acordo com neurocientista Stevens Rehen, do Instituto D'Or e da UFRJ, as equipes trabalham com medicamentos usados em outras situações, mas que podem ser aplicados em mulheres grávidas. Segundo ele, o teste de novos medicamentos é mais demorado e exigiria aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, e outras burocracias necessárias para a liberação. Rehenn acrescentou que testar remédios que já estão no mercado atende à urgência do país em descobrir tratamento para o vírus zika. De acordo com os pesquisadores, dez remédios já foram testados e um deles apresenta resultados promissores. A equipe também pretende testar o impacto de diferentes tipos de dieta na saúde das gestantes para saber se a alimentação também pode ser usada como tratamento. O estudo, considerado fundamental para a compreensão da relação entre zika e microcefalia mostrou que o vírus é capaz de atacar as células do cérebro e reduzir em 40 por cento o desenvolvimento do órgão.
Reportagem, André Giusti
Continue Lendo
O Brasil 61 é um portal de comunicação que leva informações para todo o Brasil. Somos especialistas em produzir conteúdo particularizado para sua região. Trazemos as principais notícias do Planalto Central especialmente pra você. Todo o nosso conteúdo é gratuito e de livre reprodução.
© Brasil 61 2023 • Desenvolvido pela   Humanoide.dev