/REPÓRTER: Provocações e brincadeiras fazem da rotina de jovens e adolescentes, mas quando vira agressão, violência, ganha o nome de bullying, um sério problema que aparece principalmente nas escolas. Cristina Mota, nome fictício de nossa personagem tem 14 anos de idade, aos 12 anos, ao mudar de colégio sofreu discriminação por parte de alguns alunos. Cristina tinha o cabelo enrolado.
“Você tem o cabelo rui, horrível, sai daí, cabelo enroladinho, cabelo de pixaim, é horrível.”
REPÓRTER: Ocorreu no último fim de semana na escola Estadual Judith Gomes Leitão no município de Marabá, no sudoeste paraense, o projeto piloto “Violência nas Escolas: Construindo Estratégias de Enfrentamento”. O juiz titular da Vara da Infância e juventude do município, Eduardo Antonio Martins Ferreira, ressalta o que foi realizado nesse primeiro momento do projeto.
SONORA: Juiz Eduardo Antonio.
“Nós estamos inicialmente desenvolvendo são oficinas, a primeira foi realizada agora na ultima sexta feira. Estivemos presentes juntos para conversar junto com os educadores, juntos com os pais e os alunos, pra apresentar o projeto e fazer uma analise de como poderemos desenvolver nosso trabalho.”
REPÓRTER: A escola estadual Judith Gomes Leitão foi escolhida para receber a ação piloto por já ter registros de algumas ocorrências de violência dentro de escola. O juiz Eduardo Antonio destaca que a comunidade está aderindo ao projeto e que todos foram muito bem recebidos.
SONORA: Juiz Eduardo Antonio.
“Nós estamos sendo muito bem recebidos, a própria escola, ela demanda uma ação mais enérgica, mais participante de toda a rede da infância e juventude. A comunidade está aderindo bastante,os alunos, os pais de alunos, então a experiência está sendo muito importante, muito positiva.”
REPÓRTER: Oprojeto piloto “Violência nas Escolas: Construindo Estratégias de Enfrentamento”, deverá passar por modificações de acordo com as necessidades apresentadas no decorrer dos trabalhos.
Reportagem, Storni Jr.
