Data de publicação: 17 de Abril de 2017, 13:20h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: O Brasil viveu nos últimos 10 anos uma transição de desnutrição para obesidade. A Pesquisa Vigitel, feita com mais de 53 mil pessoas que vivem nas capitais, mostrou um aumento de 60% nos casos de obesidade entre 2006 e 2016. Isso contribuiu para o crescimento de 61% de incidência do diabetes e de 14% nos diagnósticos de hipertensão. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, comentou sobre os motivos que levaram a população à obesidade.
SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde.
“Em todos os países há crescimento de obesidade e de sobrepeso. Se deve, necessariamente, à alimentação, por conta de alimentos processados, das pessoas se alimentam fora de casa, de mudança de hábitos mesmo da população e sedentarismo. Porque as pessoas hoje, inclusive crianças, ficam muito à frente do computador, do smartphone, e não se movimentam. Não consomem a energia que adquirem nos alimentos. Então este saldo é o que provoca a obesidade”.
REPÓRTER: O Ministério da Saúde busca conter o número de casos de doenças crônicas não transmissíveis por meio de programas e políticas públicas que incentivam hábitos saudáveis. Um exemplo é a retirada de 14 mil toneladas de sódio dos alimentos industrializados em quatro anos. Além de investimentos que garantem o funcionamento de 4 mil polos do Academias da Saúde. Ricardo Barros destaca que o governo federal tem conseguido bons resultados com essas e outras medidas.
SONORA: Ricardo Barros, ministro da Saúde.
“Teve um crescimento acentuado da identificação e diagnóstico de doentes crônicos, da entrega de medicação a estes doentes, mas houve um decréscimo, 2,6% ao ano, nas mortes por doenças crônicas. Então demostra que a política de saúde, como um todo, está funcionando. Nós temos identificado mais doentes, tratado estes doentes, mas o número de mortes, ao final, tem sido menor. Então representa o objetivo alcançado pela política de saúde”.
REPÓRTER: A Vigitel 2016 revelou também que está estável a mistura de álcool e direção. O consumo abusivo de bebidas alcóolicas subiu de 15,7% para 19% na última década. Entre os dados positivos da pesquisa, estão o aumento no consumo regular de frutas e hortaliças, a queda no consumo de bebidas artificiais e o crescimento da prática de atividade física. Outros detalhes sobre a Vigitel podem ser encontrados em www.saude.gov.br.
Reportagem, Erika Braz.
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