VIGILÂNCIA: Ministério da Saúde realiza reunião macrorregional sobre dengue e chikungunya

Nesta terça e quarta-feira, representantes, gestores e técnicos, das secretarias estaduais e municipais de saúde das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste estão reunidos para debater ações de prevenção e combate à dengue e à febre chikungunya

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REPÓRTER: Nesta terça e quarta-feira, representantes, gestores e técnicos, das secretarias estaduais e municipais de saúde das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste estão reunidos para debater ações de prevenção e combate à dengue e à febre chikungunya. A reunião macrorregional, realizada no Rio de Janeiro, é promovida pelo Ministério da Saúde. De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, a reunião faz parte de uma estratégia de mobilização para fortalecimento das ações contra dengue e chikungunya:

SONORA: coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue - Giovanini Coelho

“Nessa reunião são discutidos aspectos técnicos relacionados ao controle da doença, o manejo dos pacientes com dengue e uma atualização e revisão dos planos de contingência que é uma ferramenta importante para orientar as medidas a serem adotadas pelos estados e municípios. Então, nesses dois dias, nós vamos discutir e debater esses temas com especialistas, com gente dos serviços exatamente para monitorar e acompanhar essa resposta a essa transmissão de dengue e chikungunya no país.” 

REPÓRTER: Até o dia sete de março deste ano, foram notificados 224 mil casos de dengue no Brasil e mais de mil casos de febre chikungunya. O coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, chama a atenção para que estados e municípios acionem os planos de contingência com medidas de prevenção e controle: 

SONORA: coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue - Giovanini Coelho

“O plano de contingência deve ser adotado, principalmente, para garantir uma resposta adequada e, principalmente, à questão relacionada à organização da rede de assistência aos doentes. É fundamental que o gestor não acione seu plano de contingência somente numa situação em que a epidemia já está no seu limite máximo, é preciso que ele tenha todo esse processo de preparação pra adotá-lo no momento em que os dados epidemiológicos apontem uma mudança de padrão normal que se observa na cidade.”  

REPÓRTER: Nos dias 31 de março e 1º de abril, será a vez de representantes dos estados e municípios das regiões Norte e Nordeste do país participarem do debate sobre a situação epidemiológica da dengue e da febre chikungunya.

Reportagem, Ana Claudia Amorim

 

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