UBIRATÃ (PR): Casas fechadas dificultam trabalho dos agentes de combate ao mosquito

Lei municipal de 2007 permite a aplicação de multas para infrações que prejudiquem as ações de prevenção e combate à dengue na cidade.

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LOC: Nós sabemos o quanto que um simples mosquito pode fazer mal para as pessoas. Aquele que transmite a Dengue, nem se fala. E olha que agora ele também transmite a Zika e Chikungunya. Mesmo que aqui em Ubiratã não tenhamos nenhuma notificação das duas, não podemos dar brecha para o mosquito, nunca sabemos o que ele pode causar. Alguns lugares têm a característica de serem municípios dormitórios. Ou seja, muitos moradores trabalham durante todo o dia e só voltam para casa no período da noite para dormir. O que acaba dificultando o a ação dos agentes. A coordenadora Selma Souza fala mais sobre o assunto.

SONORA: Selma Souza, coordenadora da Dengue.
“Aqui tem um abatedouro e tem bastante gente que trabalha lá. Aí todos os horários que a gente ia não encontrava ou o horário que pessoa estava, ela estava dormindo aí não atendia. Aí a gente até conseguiu uma liminar do juiz, pra gente entrar nessas casas. Se o morador, se a gente fosse lá duas vezes e não tinha ninguém, a gente podia entrar. Chamava o chaveiro abria a porta e tudo. Mas mesmo assim a gente continua tendo alguma pendências.”

LOC: Em Ubiratã, a lei municipal de 2007 permite a aplicação de multas para infrações prejudiquem as ações de prevenção e combate à dengue na cidade, sendo classificadas em quatro níveis: leve, média, grave e gravíssima. Escuta a Selma falar sobre o valor mínimo da multa.

SONORA: Selma Souza, coordenadora da Dengue.
“Então, depende do tanto de focos. Mas é acima de quatrocentos reais. Aí as pessoas se revoltam muito, eles tem uma visão que assim a gene só vai na casa multar, notificar e ferrar com eles. Mas só que na verdade a gente vai para evitar que eles fiquem doentes. Porque quem vai ferrar com eles, na verdade, é o mosquito que estiver contaminado.”

LOC: Então, é muito simples. Ao cuidar de possíveis focos, além de evitar que pessoas fiquem doentes, ainda poupa o bolso. Não vamos deixar que o mosquito tome conta da situação. E por falar nisso, a Selma tem um recado.

SONORA: Selma Souza, coordenadora da Dengue.

“É bem mais fácil a pessoa tirar um tempinho, ir ali cuidar do quintal, virar o que tem água, dez minutinhos. Porque é bem melhor você fazer essa parte, mesmo que seja uma coisa chata toda semana você ter que ir olhar a água lavar e olhar o quintal. Bem melhor do que a pessoa ficar doente e ver um parente morrer de dengue. Que nem tem vários casos no nosso estado de morte por Dengue. Fora as sequelas que ficam quando é Zika ou Chikungunya.”

LOC: A Selma tem toda razão. Não podemos mais perder vidas e nem ver pessoas sofrerem por tanto tempo por causa de um mosquito. Apesar de ele ser perigoso, podemos ser mais forte que ele se cuidarmos dos nossos ambientes. Saiba mais na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes.

 

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