UBATÃ (BA): 23% das meninas entre 11 e 13 anos receberam a segunda dose da vacina contra o HPV na cidade; meta é vacinar 75%

A procura pela segunda dose da vacina contra o HPV em Ubatã está baixa. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 23% de meninas entre 11 e 13 anos foram vacinadas no município baiano. 

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REPÓRTER: A procura pela segunda dose da vacina contra o HPV em Ubatã está baixa. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 23% de meninas entre 11 e 13 anos foram vacinadas no município baiano. A meta do ministério é 75% das jovens dessa faixa etária da cidade sejam vacinadas. Segundo o Ministério da Saúde, o vírus HPV é o principal causador de câncer do colo do útero – o terceiro mais frequente e o quarto que mais mata mulheres no Brasil. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer é que surjam mais de mil e cem novos casos da doença, na Bahia, neste ano. O Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que a vacina contra o HPV é segura e eficaz.
 
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa
 
 “É recomendada essa vacina porque é uma vacina eficaz para prevenir o câncer no colo de útero e é uma vacina segura. Nós não tivemos nenhuma reação grave associada a essa vacina no Brasil, como não houve em nenhum lugar do mundo. Há reações adversas como qualquer produto injetável, reações alérgicas, reações locais e isso é infinitamente menor que os grandes benefícios que essa vacina pode produzir”.    
 
REPÓRTER: A vacinação contra o vírus HPV é divida em três etapas. Após a aplicação da primeira dose, as adolescentes devem tomar a segunda dose seis meses depois. A terceira dose deve ser aplicada cinco anos depois. Só assim, a proteção estará completa. Os postos também disponibilizam a primeira dose para quem não se vacinou. As meninas de 11 a 13 anos de Ubatã podem procurar a unidade de saúde da Família, que fica no bairro de Júlio Aderne ou a unidade de saúde que fica no centro do município. As jovens não precisam da autorização dos pais ou responsáveis para se vacinar. Mas é necessário que elas levem o cartão de vacinação ou o documento de identidade.

 

Reportagem, Ivana Sant’ Anna

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