TOLEDO (PR): Mais de 600 confirmados de Dengue, Zika e da Chikungunya

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

LOC: Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Toledo, neste ano foram notificados mais de mil e duzentos casos de Dengue, Zika e Chikungunya no município. Mais de seiscentos casos foram confirmados.  No momento, a situação está controlada mas,  com a chegada das chuvas, não podemos deixar que o mosquito se instale no município e faça novas vítimas. Os bairros Jardim Tocantins, Jardim Europa e Vila Industrial tiveram os maiores índices de infestação. O secretário de Saúde, Fernando Predotti  comenta os números de Toledo.
TEC/SONORA: Fernando Pedrotti, Secretário de Saúde
“No geral o município apresentou o índice de infestação de 0,4 por cento. Foram vistoriados dois mil, duzentos e quarenta e sete imóveis no último LIRA. A média foi essa. Mas é claro, a gente sempre lembra que a média esconde alguns detalhes que são fundamentais no momento de a gente realizar a ação. Então, ela esconde bairros que tenham índices de infestação cinco vezes superior ao tolerado, como é o caso do Jardim Tocantins que nos causou grande preocupação.”
LOC: Não dá para brincar com o mosquito. Para ajudar no combate, os agentes de saúde e de endemias fazem um trabalho muito importante de identificação e eliminação dos focos nas residências. Mas há dificuldades para entrar em alguns imóveis. Ou os moradores estão trabalhando longe de casa ou por recusa de alguns proprietários em permitir a entrada dos agentes. Mas a Lei federal nº 13.301 dá uma apoio para os profissionais de combate ao mosquito. Ela concede permissão a autoridades de saúde federais, estaduais e municipais para entrar nas propriedades particulares. Também se aplica para o caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local ou no caso de recusa de acesso. A iniciativa deve ser tomada apenas em situações excepcionais. A agente de endemias Loriane Zanotto esclarece o assunto.
TEC/SONORA: Loriane Zanotto, agente de endemias.
“Pra gente fazer a invasão do imóvel, tem que acontecer o quê? A gente precisa estar em situação de epidemia, tem que estar em situação de risco e ainda por cima, o morador recusar deixar entrar. E a gente tem que identificar, que aquele local, aquele imóvel, oferece perigo. Então, se é uma casa que aparentemente eu olhando de frente, não apresenta nenhum risco que eu possa estar vendo, eu não posso usar a lei de invasão.”

LOC: Os agentes precisam comprovar também a ausência dos moradores. E, segundo o Ministério da Saúde, para isso ser confirmado é necessário que o agente realize duas notificações prévias, em dias e horários alternados e marcados, num intervalo de dez dias. Tudo isso deve ser devidamente registrado em relatório. Viu como esse combate é sério? Caso você seja uma pessoa que não está em casa durante o dia ou possua dúvidas, procure a equipe de combate ao mosquito no município. Saiba mais na internet, no endereço saude.gov.br/combateaedes.

Receba nossos conteúdos em primeira mão.