REPÓRTER: O trabalho de informação e conscientização feito pelos agentes de saúde de Tocantinópolis tem aumentado a procura pela segunda dose da vacina contra o HPV. Em pouco mais de um mês, a cidade passou de 13 por cento para 35 por cento, de jovens entre 11 e 13 anos imunizadas. O número, ainda é bem inferior a meta do ministério da Saúde de, no mínimo, de 75 por cento de garotas vacinadas. A técnica em enfermagem, responsável pela imunização do município, Elaíse Cavalcante, relata que, montou uma estratégia de imunização para falar sobre a importância da prevenção.
SONORA: Técnica de Enfermagem, Elaíse Carvalho.
“A gente informa a paciente, explica porque as adolescentes de hoje estão com um pouquinho de medo, ficam um pouco ansiosa por causa do medo mesmo. Mas, a gente explica que não tem nenhuma reação. Se, fosse alguma coisa que fosse para acontecer, alguma coisa ruim, essa vacina não seria para essa faixa etária”.
REPÓRTER: A vacina é a forma de prevenção mais segura e eficaz contra o HPV. O vírus é a principal causa do câncer do colo do útero, que é um dos que mais mata mulheres, no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, devem ocorrer 180 novos casos da doença, no estado do Tocantins, esse ano. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirma que, a jovem precisa tomar as três doses para ficar imune ao vírus. 
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
“Hoje, qualquer menina de nosso país pode estar protegida contra o câncer do colo do útero. Por isso é muito importante que, as meninas que tomaram a primeira dose tomem a segunda. A proteção só está completa quando, ela toma a segunda dose e, cinco anos depois, ela toma o reforço para que a gente tenha a mortalidade por câncer de colo do útero reduzida de maneira drástica em nosso país”.
REPÓRTER: A vacina contra o HPV é oferecida em Tocantinópolis, nos três postos de saúde do município ou, em um dos hospitais de Saúde Básica. Os locais funcionam de segunda a sexta, de oito da manhã às cinco da tarde. As meninas entre 11 e 13 anos precisam levar a caderneta de vacinação ou documento de identidade.
Reportagem, Rodrigo Nunes
