TJPA: Câmaras Criminais mantêm prisão de acusado por extorsão

As Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Pará mantiveram a prisão de Lúcio de Assunção Oliveira, investigado por suposta prática de extorsão e formação de quadrilha. 

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REPÓRTER: As Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Pará mantiveram a prisão de Lúcio de Assunção Oliveira, investigado por suposta prática de extorsão e formação de quadrilha. De acordo com o processo, o réu teria procurado a esposa do empresário Edmar Cavalcante e afirmado ter influência junto a representantes do Ministério Público para conseguir a liberação dele, que estava preso. Lúcio, na companhia de Jonas Conrado Sousa e Gilson de Andrade Silva, cabo da Polícia Militar do Pará, pediu o pagamento de 250 mil reais pela soltura de Edmar, que é réu na ação penal que tramita em Parauapebas, por suposta prática de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e fraude em licitações. O relator do habeas corpus de Lúcio, desembargador Ronaldo Valle, manteve a prisão e levou em consideração a necessidade de aplicação da lei penal e ordem pública, além do fato de o acusado ter ficado foragido até a prisão. Em outro julgamento, foi concedida a liberdade de Dercílio Júlio de Souza Nascimento, capitão da Polícia Militar. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por suposto envolvimento na morte do advogado Dácio Antonio Gonçalves Cunha, em 2013, no município de Parauapebas. Para a concessão da liberdade, os desembargadores determinaram medidas cautelares, que devem ser cumpridas pelo acusado, sob pena de nova decretação de preventiva.

Com informações da coordenadoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Pará, reportagem Thamyres Nicolau

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