STJ: Acusado de fraudar contas bancárias continuará preso

O Superior Tribunal de Justiça manteve a prisão preventiva de um homem, acusado de liderar organização criminosa que fraudava instituições financeiras por meio da internet. 

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REPÓRTER: O Superior Tribunal de Justiça manteve a prisão preventiva de um homem, acusado de liderar organização criminosa que fraudava instituições financeiras por meio da internet. Ele foi preso na Bahia, após uma operação do Ministério Público Federal com a Polícia Federal. De acordo com as investigações, o golpe vinha sendo praticado desde 2010, por meio da captação de dados bancários, invasão de conta-corrente, além de saques e transferências de valores, depositados em outras contas bancárias. O programador está preso, preventivamente, desde dezembro do ano passado, pela suposta prática dos crimes de invasão de dispositivo informático, furto qualificado e organização criminosa. No STJ, a defesa requereu a soltura do acusado por ausência de fundamentação na prisão, excesso de prazo e violação do princípio da presunção de inocência. Para o ministro Reynaldo da Fonseca, a prisão preventiva é medida que exige a demonstração da existência da materialidade do crime, a presença de indícios suficientes da autoria e a necessidade de garantia da ordem pública. Segundo o ministro, a prisão cautelar do acusado foi mantida em razão da sua periculosidade e liderança em organização criminosa. 

Com informações do Superior Tribunal de Justiça, reportagem Thamyres Nicolau

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