SERTANÓPOLIS (PR): Município aposta na conscientização para aumentar número de meninas vacinadas contra HPV

Segunda dose da vacina contra HPV está disponível nos postos de saúde, de Sertanópolis, para proteger meninas entre 11 e 13 anos contra câncer do colo do útero

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: Em Sertanópolis, apenas 14 por cento das adolescentes tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV. A meta do ministério da Saúde é vacinar pelo menos 75 por cento das meninas de todo o município. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, estudos no mundo comprovam que 80 por cento das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV, em algum momento de suas vidas. A vacina contra o vírus é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde brasileiro. Para evitar que a filha, Maiara Camargo, de 13 anos contraísse o vírus, a agente de saúde, Adriana Maciel, levou a menina para receber a segunda dose da vacinação. Ela explica, porque acredita na vacina.
 
SONORA: Adriana Maciel, agente de saúde.
 
“Eu sempre passo a importância de estar evitando. Evitar a complicar o HPV que é muito interessante, e o câncer de colo do útero. E eu achei importante porque eu amo a minha filha e não quero ver ela doente. Eu passei até para muitas mães que falam que faz mal, eu disse que não, que é tranquilo. Vamos evitar e prevenir. E usar camisinha também é muito importante. Eu falo que é muito importante essa vacina, e conscientizar as mães e as meninas que têm receio ou medo.”
 
REPÓRTER: O papiloma vírus é o principal causador do câncer de colo do útero. Segundo o INCA, a imunização contra o HPV só é totalmente eficaz para as jovens com idades entre 11 e 13 anos, que passarem pelas três etapas da vacinação. O chefe da Vigilância Epidemiológica, de Sertanópolis, Wilson Correia dos Santos, ressalta que, no município não houve problema com a vacina. Ele quer conscientizar a população local em relação a mitos sobre a vacinação.
 
SONORA: Wilson Correia dos Santos, chefe da vigilância epidemiológica.
 
“No meu município por exemplo eu não tive nenhum efeito adverso. Para o mal sempre é fácil divulgar e as notícias correm rápidas, depois as informações, as orientações de que não são os efeitos adversos esperados, que era uma coisa psicológica, de gene psicológico.”
 
REPÓRTER:  No Paraná, mil novos casos do câncer de colo de útero surgirão em 2015. Para tomar a segunda dose da vacina contra o HPV as adolescentes não precisam da autorização dos pais ou responsáveis. Basta ir a um dos postos de saúde, de Sertanópolis, portando a caderneta de vacinação ou o documento de identidade.
 
Reportagem, Lívia Bruno

Receba nossos conteúdos em primeira mão.