REPÓRTER: Diálogo, esse é o caminho mais rápido e simples de resolver conflitos na Justiça e está sendo usado na décima edição da Semana Nacional de Conciliação, que pretende realizar, no Pará, mais de onze mil audiências até a sexta-feira, dia 27. No município de Parauapebas, sudeste paraense, cerca de 300 audiências foram marcadas, onde 40% dessas audiências já foram resolvidas. A maioria dos processos refere-se ao DPVAT. A juíza titular da 2° Vara Cível e EmpresArial de Parauapebas e Coordenadora do Centro de Solução de Conflitos, Cejusc, Eline Salgado, ressalta que mesmo que não se consiga um acordo, o Judiciário estará julgando ação e as partes irão sair com uma resposta do poder judiciário.
SONORA: Juíza Eline Salgado
“Primeiro nós tentamos uma tentativa de acordo, juntamente com o Cejusc, não havendo acordo a parte passa para a pericia, e depois da pericia é novamente tentado o acordo. Se houver o acordo nós homologamos esse acordo, não havendo o acordo nós estamos julgando a ação. Durante esse semana,além da tentativa de acordo, esta saindo com sua sentença de mérito na mão, então ela vai receber imediatamente a resposta do judiciário”.
REPÓRTER: Segundo dados daComarca de Parauapebas, cerca de 472 processos estavam pendentes e já começaram a serem solucionados. A conciliação leva a sensação de justiças para a vida das pessoas, ressalta a juíza Adelina Heloiza Moreira Silva e Silva, que responde pelo Juizado Especial Cível e Criminal de Parauapebas.
SONORA: Juíza Adelina Heloiza.
“Eu entendo que a conciliação leva a sensação de justiça pra vida das pessoas, nós agendamos muitas audiências e realmente eu tenho visto que até os próprios fornecedores, as empresas, tem vindo com essa disponibilidade de negociar, eu realmente não imaginava que o resultado fosse tão bom, isso me deixa muito feliz”.
REPÓRTER: Na Comarca de Óbidos, no Baixo Amazonas, cerca de 170 processos foram colocados em pauta. A Semana Nacional da Conciliação é um marco anual das ações do Conselho Nacional de Justiça e dos tribunais para fortalecer a cultura do diálogo. No Pará, foram agendadas mais de onze mil audiências e conta a participação de aproximadamente 200 juízes.
Reportagem, Storni Jr.
