Data de publicação: 04 de Agosto de 2016, 14:41h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: É do Centro de Cooperação Policial Internacional, CCPI, que policiais brasileiros e estrangeiros vão trabalhar para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Inaugurado no último dia 2, o centro tem uma unidade em Brasília e a outra no Rio de Janeiro e usa programas de inteligência e troca de informações para analisar os dados de pessoas estrangeiras que chegam ao Brasil. O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, explica como funciona o CCPI.
SONORA: Carlos Eduardo Sobral, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal
“São policias de várias partes do mundo que vêm para o nosso centro internacional, mantido pela Polícia Federal, para a troca imediata de informação e ação, em caso de alguma necessidade”.
REPÓRTER: Além dos brasileiros, 250 policiais de 55 países estarão no país durante os Jogos Olímpicos. As equipes policiais estarão atentas às câmeras de segurança instaladas em pontos estratégicos do Rio de Janeiro. Parte da operação também vai ser a de monitorar redes sociais, em busca de postagens suspeitas. O trabalho conjunto deve simplificar a realização de alguns controles essenciais para a segurança dos jogos.
Depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Centro de Cooperação Policial Internacional vai continuar em funcionamento no país. A unidade é um dos legados da Rio 2016, diz o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral.
SONORA: Carlos Eduardo Sobral, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal
“Mas, em nível de operação, os policiais estrangeiros que vieram ao país voltam para as suas origens, mas os sistemas, a integração, o procedimento e a cooperação permanecem como legado dos Jogos Olímpicos”.
REPÓRTER: A cerimônia de abertura dos jogos acontece nesta sexta-feira (5), no estádio do Maracanã, às oito horas da noite. Os Jogos Paralímpicos acontecem em setembro, a partir do dia sete.
Reportagem, Bruna Goularte
