SAÚDE: Uso de selos coloridos em casas e mutirões diminuem infestação do mosquito da Dengue em município de TO

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LOC: Um selo verde para quem tem a casa livre do mosquito que transmite Dengue, Chikungunya e Zika. Um amarelo como sinal de alerta e o selo vermelho para residências onde há risco grande de o mosquito se desenvolver.Para prevenir a transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya, alguns municípios brasileiros apostam em ações inovadoras.Os selos coloridos estão sendo usados na cidade de Gurupi, no sul do Tocantins, a pouco mais de duzentos quilômetros da capital, Palmas. A prefeitura utiliza selos para identificar os riscos de infestação pelo mosquito transmissor dos vírus.Nas cores verde, amarela ou vermelha, os selos são pregados nas portas das residências vistoriadas pelos agentes comunitários de saúde. A estratégia é envolver a população no combate ao mosquito, como explica a secretária municipal de Saúde de Gurupi, Sueli Aguiar:

TEC/SONORA: Sueli Aguiar, Secretária Municipal de Saúde.

“A aceitação está sendo boa e a comunidade está se envolvendo com isso. Quando a gente coloca um selo amarelo percebe que a pessoa está preocupada em ter o selo verde. E a residência que tiver por seis meses consecutivos o selo verde a prefeitura vai premiar com um certificado de amigo de Gurupi, para que a gente consiga continuar com os nossos níveis abaixo dos exigidos pelo Ministério da Saúde.”

LOC: Ao envolver a população de maneira criativa, o município de Gurupi reduziu a incidência dos focos do mosquito nos últimos três anos. No último balanço do Ministério da Saúde que mede o índice de infestação do mosquito, a cidade tem a situação satisfatória

Outra medida criativa para combater o mosquito são os mutirões com a participação de voluntários. Em Gurupi, a Igreja Adventista promove esse tipo de iniciativa e recruta voluntários. Flávio Carneiro da Silva é o coordenador do grupo conhecido na região como Desbravadores.

TEC/SONORA: Flávio Carneiro da Silva, Coordenador do grupo Desbravadores

“Nós somos desbravadores, um grupo de jovens mantido pela Igreja. E nós temos um trabalho de conscientização da meninada e trabalhamos em três áreas civis. Nós aceitamos um convite da secretaria de Saúde e como tem a ver com a nossa filosofia de trabalho, nós aceitamos prontamente... Se trabalharmos unidos dá para fazer muita coisa.”

LOC: Os voluntários são crianças e jovens acima de 10 anos, como explica Flávio Carneiro da Silva.

TEC/SONORA: Flávio Carneiro da Silva, Coordenador do grupo Desbravadores

“As crianças são mais animadas que os outros, se envolvem e querem participar, tiram fotos e contam histórias. O motivo do voluntariado é participar por meio da comunidade e pode participar em todas as ações que a comunidade estiver fazendo.”

LOC: Para conhecer outras ações criativas no combate ao mosquito e também tirar dúvidas sobre as doenças que ele transmite, acesse o portal saude.gov.br/combateaedes. Faça sua parte na luta contra o mosquito.

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