SAÚDE: Ministério da Saúde divulga novos critérios para investigar bebês com microcefalia

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REPÓRTER: A partir desta semana, todos os estados do Brasil vão utilizar um novo critério, determinado pelo Ministério da Saúde, para investigar casos suspeitos de microcefalia.  Agora, as notificações vão acontecer de acordo com o sexo do bebê. Vão ser suspeitos de ter a doença, os meninos que nascerem com o tamanho ao redor da cabeça igual, ou menor, a 31,9 centímetros. Para as meninas, esse número é de 31,5 centímetros. As modificações acompanham os parâmetros utilizados pela da Organização Mundial da Saúde, OMS. O Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica as vantagens da determinação.

 

SONORA: Cláudio Maierovitch, Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

 

“Ele é mais preciso do ponto de vista científico. A importância de adotá-lo imediatamente era justamente estabelecer uma possibilidade de comparação mundial. É importante que todos adotem parâmetros semelhantes.”

 

REPÓRTER: Quando os casos de microcefalia começaram a crescer no Brasil, em novembro do ano passado, todos os bebês que tivessem a medida ao redor da cabeça de 33 centímetros, eram suspeitos de ter a doença.  Em dezembro, o Ministério da Saúde alterou esse medida, que passou a ser de 32 centímetros. De acordo com o Coordenador de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, Wanderson Oliveira, esse critério vai diminuir as notificações de alarmes falsos da doença.

 

SONORA: Wanderson Oliveira, Coordenador de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública

 

“É importante destacar que, com estas novas orientações, nós deixaremos de investigar crianças que estão com padrão normal e isso é muito importante, porque diminui os anseios dessas mães e a gente torna essa medida mais específica.”

 

REPÓRTER: A microcefalia é uma das doenças que podem ser causada pelo Zika, vírus transmitido pelo Aedes aegypti.  Os exames para medir o tamanho da cabeça devem ser feitos, de preferência, após as primeiras 24 horas do nascimento, ou até a primeira semana vida da criança. Mais informações sobre o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e Zika podem ser encontrados na internet. O endereço é: combateaedes.saude.gov.br

 

 

Reportagem, Bruna Goularte

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