SAÚDE: Infestação de Aedes aegypti cai no Brasil, mas ações de combate precisam continuar, diz Ministério da Saúde

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REPÓRTER: Embora o índice de infestação do Aedes aegypti no Brasil tenha chegado a 2,56%, o enfrentamento ao mosquito que transmite a dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika não pode parar. Mesmo com o fim do verão, muitas cidades ainda encaram surtos das doenças transmitidas pelo inseto. Em outros municípios, a situação está mais controlada, mas eles continuam a ter muitos focos do mosquito em casas, prédios comerciais e terrenos baldios, ainda que os agentes de saúde e endemias estejam nas ruas para fazer o trabalho preventivo e eliminar os criadouros que encontram. Além disso, a coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle, Marta Damasco, lembra que mais de uma vez o país conseguiu exterminar o Aedes, mas ele acabou voltando. Ela reforça que esse risco continua existindo.
 
SONORA: Marta Damasco, coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle
 
“Houve uma queda de 25% no nível de infestação, que passou de 3,36% no início do período e que agora já está em 2,56%, mas a nossa meta é chegar a 1% de infestação. Ao mesmo tempo, qualquer esmorecimento da ação pode fazer com que tudo retorne ao que era antes, porque já aconteceu no  Brasil anteriormente de a gente ter erradicado o mosquito e ele ter voltado”.
 
REPÓRTER: Por isso, as orientações para evitar que o Aedes nasça e se multiplique continuam sendo as mesmas. Lembre-se de deixar o lixo fechado, a caixa d’água tampada e de checar se não existe água parada em pneus, garrafas, vasos de plantas e vasilhames em geral.  Reserve, também 15 minutos por semana para fazer uma faxina em casa e checar se ali existem focos do mosquito. A coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle, Marta Damasco, reforça que essas atitudes são muito importantes para proteger você e a sua família.
 
SONORA: Marta Damasco, coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle
 
“Durante bastante tempo, a gente tem que permanecer tanto com as ações de inspeção, que já veem acontecendo, sempre aconteceram, agora foi só uma intensificação, mas, de qualquer forma, essa intensificação vai ter que continuar, porque, além de tudo, a gente tem que continuar investindo na questão dos resíduos sólidos e também na educação da população para evitar que os resíduos fiquem em seus terrenos”. 
 
REPÓRTER: Para saber mais sobre as formas de se prevenir contra o Aedes e sobre as doenças que ele transmite, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Isadora Grespan 

 

 

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