SAÚDE: Escola do DF transforma alunos em agentes comunitários no combate ao mosquito da Dengue

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LOC: Acabar com o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya é uma questão de saúde, mas também envolve educação, cidadania e meio ambiente. Algumas escolas estão levando essa lição para além das salas de aula, como conta a professora, Adaíse Amélia de Brito, que dá aula de Ciências numa escola particular em Brasília.


TEC/SONORA:
Adaíse Amélia de Brito, professora de Ciências

“Nós colocamos alunos do Ensino Fundamental 2, do sétimo ano, para resgatar esse projeto, a importância da preservação do nosso meio ambiente. Dentro disso colocamos nas minhas aulas de Ciências o que é a Dengue, um problema de saúde pública mundial e como podemos prevenir esse doença.”


LOC: 
Depois de explicar no quadro  o que são os vírus transmitidos pelo mosquito e como se multiplicam, a professora confeccionou jalecos, junto com os alunos, e os levou para fora das salas de aulas. Lá, se transformaram em agentes comunitários de saúde. O estudante de 13 anos, Raphael Bruzzi, conta como foi a experiência:

TEC/SONORA:  Raphael Bruzzi, estudante

“Na aula de Ciências, a gente fez um jaleco de TNT e a professora explicou como combater a Dengue, a reação e como é a doença. Dentro da escola, a gente investigou os lugares com água parada, vasos, pneus, a garagem da escola – todos os lugares. Depois a gente saiu da escola e, ao redor dela, a pé buscando os lugares com água parada e entregamos panfletos para as pessoas na rua. A gente falava para elas e elas respondiam o que faziam na casa delas para combater a Dengue lá.”.

 
LOC: 
A professora de Ciências explica a importância de tirar alunos das salas de aulas como parte do aprendizado: 

 

TEC/SONORA:  Adaíse Amélia de Brito, professora de Ciências

“Esse trabalho era para mostrar [a importância da mobilização contra o mosquito], porque os alunos têm essa habilidade, gostam dessa participação, de sair fora da sala de aula, porque a docência não é só dentro, é trabalhar fora também, estimular esses alunos, com trabalhos voluntários, mostrar como é importante isso. Então, eu falei com eles: ‘A partir desse momento, nós somos agentes fiscalizadores.O que a gente pode fazer? O que a gente pode melhorar?’  Não só dentro de sala de aula, mas expandir esse trabalho nosso que é muito importante.“

LOC: A intenção do governo Federal é de que exemplos como o da professora Adaíse se espalhem por escolas públicas e particulares de todo Brasil. O Ministério da Educação incentiva as administrações estaduais e municipais a criar e manter projetos que dão oportunidade às crianças e jovens estudantes a conhecer o ciclo do mosquito e as formas de prevenir a proliferação.

 

De acordo com o MEC, os programas combate ao mosquito nas escolas acontecem durante todo o período letivo, mas com a chegada das chuvas, essas ações precisam ser intensificadas. Na avaliação do Ministro da Educação, Mendonça Filho, a mobilização nas escolas é essencial para que as crianças brasileiras levem o combate ao mosquito para dentro de casa.

 

TEC/SONORA: Mendonça Filho, Ministro da Educação

 

“Há de se ter uma mobilização das famílias, das empresas, da sociedade e o ambiente escolar é absolutamente propício para que a gente possa ter, também, um desdobramento de conscientização das crianças brasileiras de combate ao mosquito.”

 

LOC: Entre as ações promovidas pelo MEC estão o concurso de vídeos que tratam as maneiras de combater a proliferação do mosquito e programas de vistorias semanais às escolas.

Se você tem dúvidas sobre como combater o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, acesse o portal:saude.gov.br/combateaedes.

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