SAÚDE: Em maio, quase sete milhões de imóveis já foram visitados no combate ao Aedes

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REPÓRTER: O combate ao Aedes aegypti está cada vez mais intenso no Brasil. Desde que os agentes de saúde e endemias começaram o quarto ciclo de vistoria às casas da população, no dia primeiro de maio, mais de seis milhões e 600 mil imóveis já foram visitados em todo o país. 

Essas visitas acontecem para os profissionais de combate ao mosquito orientarem os moradores e ajudarem a identificar e exterminar os focos do inseto transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Quanto maior o número de imóveis vistoriados, maior é a chance de erradicar o Aedes aegypti. Por isso, é importante que você deixe os agentes entrarem na sua casa, como lembra a coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde, Marta Damasco.
 
SONORA: Marta Damasco, coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde
 
“A importância é vital, porque os agentes vão nos auxiliar a encontrar os locais de criadouro. Muitas vezes, as pessoas têm criadouros em casa, mas não tem ciência disso. Não tem conhecimento de que estão abrigando um criadouro de larvas de mosquito. Quer dizer, a presença do agente deve ser bem-vinda, porque, na maior parte das vezes, o mosquito pica quem esta na própria casa”.
 
REPÓRTER: Além da rotina de vistoria aos lares dos brasileiros, os agentes de saúde e endemias também estão intensificando as visitas aos locais de grande concentração urbana ou que têm estruturas que possam acumular água e serem potenciais criadouros do mosquito. As iniciativas de combate já começaram em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, por exemplo, com vistorias a vagões sem uso e a superestruturas, como estádios.
 
É preciso lembrar que, além de receber a visita dos profissionais de combate ao mosquito, você também precisa fazer a sua parte e reservar 15 minutos por semana para conferir se não existe nenhum foco do Aedes em sua casa. Para saber mais sobre como proteger sua família e a sua vizinhança, acesse o site:combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Bruna Goularte

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