SAÚDE: Brasil tem 1.384 casos confirmados de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso

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REPÓRTER: O Ministério da Saúde confirmou mil 384 casos de recém-nascidos com microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso até o dia 14 de maio. Entre a medição anterior, até o dia 7 deste mês, e esta última, foram 58 casos a mais confirmados no país. 
 
Ao todo, foram sete mil 534 notificações desde o início do monitoramento, em outubro do ano passado, até o dia 14 de maio. De acordo com o Ministério da Saúde, dois mil 818 casos foram descartados e outros três mil 332 ainda estão sendo investigados. 
 
A microcefalia é uma má-formação no cérebro que não tem cura e está relacionada ao Zika. O vírus é transmitido pela picada do Aedes aegypti, mosquito que também causa a dengue e a febre chikungunya. Por isso, em todo o país, agentes de saúde e endemias estão unidos para vistoriar os lares dos brasileiros e ajudar a eliminar os focos do mosquito que existem nas casas da população. A coordenadora da Sala de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde, Marta Damasco, lembra que o combate ao mosquito precisa ser uma ação permanente.
 
SONORA: Marta Damasco, coordenadora da Sala de Coordenação e Controle
 
“Durante bastante tempo, a gente tem que permanecer tanto com as ações de inspeção, que já veem acontecendo, sempre aconteceram, agora foi só uma intensificação, mas, de qualquer forma, essa intensificação vai ter que continuar, porque, além de tudo, a gente tem que continuar investindo na questão dos resíduos sólidos e também na educação da população para evitar que os resíduos fiquem em seus terrenos”.
 
REPÓRTER: Os casos confirmados de microcefalia ocorreram em 25 estados e também no Distrito Federal. O estado com maior número de confirmações da doença ainda é Pernambuco, com 354 casos, seguido da Bahia, com 243, Paraíba, com 125, e do Maranhão, com 117. Não existe registro de bebês com a má-formação cerebral apenas no Acre. Para saber dicas de como se proteger contra o Aedes e sobre as doenças que ele transmite, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Bruna Goularte
Crédito da ilustração: Ministério da Saúde

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