REPÓRTER: O Brasil já conta com 16 laboratórios públicos para realizar o diagnóstico de Zika. De acordo com o ministério da Saúde, a técnica realizada no exame é o PCR, Biologia Molecular. E também vai ser expandida, nos próximos dois meses, para mais 11 laboratórios. O objetivo do ministério é ter uma capacidade maior e mais rápida na detecção do vírus. Os laboratórios capacitados ficam nos estados da Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro Sergipe, Rio Grande do Norte, e também no Distrito Federal. Vão ser disponibilizados 645 mil Reais, até a primeira quinzena de janeiro, para realizar 250 mil exames. A capacitação para a realização de exames vai ser realizada também no Espírito Santo, Acre, Acapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Roraima e Rondônia. De acordo com o ministério, leva-se, em média, de zero a 15 dias para coleta, envio ao laboratório de referência, processamento, análise e resultado. O ministério da Saúde recomenda que seja o teste do Zika seja feito nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas, uma vez que o vírus não tem uma detecção tão fácil. Até o momento, foram notificados mais de dois mil e 400 casos de microcefalia relacionado ao Zika vírus, de acordo com o último boletim epidemiológico. Os casos estão espalhados em 19 estados e no Distrito Federal. Vale lembrar que a população precisa estar atenta aos locais de criadouro do mosquito aedes aegypt, transmissor do zika vírus.
Reportagem, Sara Rodrigues
