SAÚDE: Brasil e EUA iniciam pesquisas para avaliar microcefalia relacionada a zika vírus

A União Europeia anunciou uma abertura de uma linha de crédito de dez milhões de Euros para contribuir com o estudo

 

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: O Brasil, em parceria com os Estados Unidos, deu início a uma pesquisa sobre os casos de microcefalia relacionados ao zika vírus, nesta terça-feira. No estudo, 17 técnicos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos Estados Unidos, o CDC e técnicos do governo da Paraíba, buscam fazer uma estimativa sobre a proporção de recém-nascidos com microcefalia, e sobre o risco da infecção pelo zika. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o Brasil tem feito parceria com vários países. Nisto, o ministério da Saúde realizou uma reunião, nesta terça, para apresentar as medidas adotadas pelo Brasil, para combater o mosquito aedes aegypt, aos 24 embaixadores dos estados membros da União Europeia.  O embaixador da União Europeia, João Cravinho, informou que a União vai abrir uma linha de crédito, para a pesquisa, no valor de 10 milhões de Euros. Para dar continuidade ao estudo, as equipes do CDC e de técnicos da Paraíba vão fazer reuniões com autoridades locais e estudos de campo com entrevistas e coleta de amostras de sangue. Até o momento, a Paraíba é o segundo estado com maior número de casos suspeitos de microcefalia, com número de 756 casos, sendo 54 confirmados, 275 descartados e 427 em investigação. A pesquisa vai ter duração de 50 dias, com a coleta de informações das mulheres que tiveram bebês com ou sem microcefalia, no estado. Para cada caso, três mães vão ser escolhidas, que os bebês não tiveram a doença. A expectativa do ministério da Saúde é que 800 pacientes sejam avaliados. O governo Federal tem realizado campanhas para combater o mosquito aedes aegypt, que é o transmissor do zika, dengue e chicungunya.

 

Reportagem, Sara Rodrigues

Receba nossos conteúdos em primeira mão.