Data de publicação: 21 de Dezembro de 2016, 05:43h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: Mais de um milhão e meio de pessoas já foram vítimas do mosquito que transmite Dengue, Zika e Chikungunha no Brasil, em 2016. Os dados são do Ministério da Saúde. As Regiões Nordeste e Sudeste são as que apresentam o maior número de casos notificados. Os estados de Pernambuco e Rio de Janeiro têm os mais expressivos números de infestação. Enquanto Pernambuco registrou mais de sessenta e seis mil casos de Dengue e quarenta e seis mil casos de Chikungunya, o Rio de Janeiro notificou quase sessenta e sete mil casos de Zika e mais de oitenta mil casos de Dengue. O Brasil tem centenas de cidades em situação oficial de alerta e risco de infestação para as três doenças transmitidas pelo mosquito.
O quadro alarmante pede ações concretas, eficazes e, mesmo, criativas para conter a proliferação do mosquito, com a chegada do verão e sua combinação explosiva de calor e umidade, condições perfeitas para a multiplicação do mosquito. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, pede o envolvimento das escolas e das empresas no trabalho de mobilização da população.
TEC/SONORA: Ricardo Barros, Ministro da Saúde
“Vamos identificar focos, vamos mobilizar as escolas, motivar os alunos para que, ao fim de cada aula, fazer a vistoria em casa. As empresas escalarem funcionários para eliminar os focos nas sedes das empresas. Depende de cada brasileiro fazer a sua parte.”
LOC: Escolas em vários estados tem colocado o assunto em discussão e ações criativas tem surgido e feito diferença na prevenção contra a proliferação do mosquito transmissor. É o caso do Colégio SESI Internacional de Londrina, no Paraná. Em uma gincana promovida pelo corpo docente da escola, os alunos arrecadaram repelentes para serem distribuídos às gestantes atendidas na Unidade Básica de Saúde de Vila Casoni. Os repelentes vão proteger as futuras mamães do vírus que pode causar microcefalia nos bebês. A orientadora pedagógica do SESI Internacional, Patrícia Magoga, explica a ação concreta dos estudantes.
TEC/SONORA: Patrícia Magoga, Orientadora Pedagógica do SESI Internacional.
“Eles fazem consultas com gestantes lá na Unidade de Saúde de meio dia e meia até as duas da tarde. Então nós estaremos lá nesse período com os estudantes da equipe que ganhou a gincana distribuindo os repelentes para as gestantes desse bairro de Londrina onde se constatou um número maior de casos”.
LOC: Na capital Acreana, uma dessas iniciativas criativas de combate ao mosquito chamou a atenção do público. Alunos do colégio Anglo de Rio Branco, que cursam do 7º ao 9° ano do Ensino Fundamental, decidiram criar um vídeo, com a ajuda dos professores, destacando os problemas que podem ser causados pela Dengue, Zika e Chikungunya e como a população deve agir para prevenir a proliferação do mosquito. O vídeo que conta com mais de duas mil visualizações no YouTube foi premiado pelo ministério da Educação no concurso “Pesquisar e Conhecer para Combater o mosquito”. Encarregado de supervisionar a criação dos alunos, o professor de Artes da escola, Luíz Carlos Menezes, conta que a iniciativa partiu da vontade dos alunos aliada a oportunidade de participar do prêmio criado pelo MEC.
TEC/SONORA: Luíz Carlos Menezes, professor de Artes
“Nós fizemos uma pesquisa, montamos um roteiro, escolhemos o local aqui em Rio Branco que se chama Horto Florestal, que é um dos cartões postais da nossa biodiversidade, da Amazônia e gravamos o vídeo que se chama “Zika Vídeo”. Concorremos, ganhamos a etapa estadual, partimos para a segunda etapa que foi a etapa nacional e lá, nos consolidamos campões no júri popular”.
LOC: A competição do Ministério da educação escolheu para participar do concurso, vídeos de escolas de todo país. As criações deveriam ter no máximo 90 segundos de duração, apresentando de forma criativa formas de combate ao mosquito.Você também pode promover ações de combate ao mosquito. Mobilize sua comunidade. Saiba como no site do ministério da Saúde: saude.gov.br/combateaedes.
