SÃO PAULO (SP): Mesmo em situação satisfatória, autoridades pedem atenção a criadouros do mosquito da Dengue

Com a melhora no abastecimento de água, o município de São Paulo registrou, neste ano, diminuição de 84% no número dos casos das três doenças, de acordo com a secretaria municipal de Saúde.

 

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LOC: A crise hídrica que castigou a população da cidade de São Paulo, em 2014 e 2015, fez com que muita gente improvisasse o armazenamento de água em casa. Isso ofereceu ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, ambientes perfeitos para a proliferação. Com a melhora no abastecimento de água, o município de São Paulo registrou, neste ano, diminuição de 84 por cento no número dos casos das três doenças, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. E, atualmente, a capital do estado está em situação satisfatória em relação à infestação do mosquito, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Para o coordenador das Ações de Combate ao mosquito na cidade, Alessandro Giangola, a situação é tranquila. No entanto, ele pede aos paulistanos atenção diária a qualquer situação que possibilite o surgimento de focos do vetor dentro de casa. 

TEC/SONORA: Alessandro Giangola, coordenador das ações de combate ao mosquito do município de São Paulo

“Este momento com relação à transmissão, está bem tranquilo. É lógico que todo mundo tem que estar em mente que esse momento tranquilo pode mudar rapidamente se a gente não tomar as medidas e não eliminar os criadouros do mosquito.”

LOC:  No ano passado, o maior número de casos veio da região Norte. Neste ano, o que preocupa as autoridades é a região Leste, principalmente, os bairros de Cangaíba e Lageado. Para ajudar a população sobre a melhor forma de combater o mosquito, 2.400 agentes de saúde e endemias trabalham o ano todo percorrendo as casas para orientar os moradores. Atualmente, o trabalho é o de prevenção. Visitas às residências, eliminação de criadouros, aplicação de larvicidas e orientação à comunidade para eliminar os focos. Alessandro enumera mais ações no combate ao mosquito.

TEC/SONORA: Alessandro Giangola, coordenador das ações de combate ao mosquito do município de São Paulo
 
“Além disso, nós visitamos pontos estratégicos que são locais que têm grande concentração de criadouros como, por exemplo, borracharias, pátios de veículos; nós visitamos esses locais a cada 15 dias para fazer a eliminação de criadouros e aplicação de larvicidas. Além disso, fazemos visitas mensais a imóveis especiais. Locais que têm grande movimentação de pessoas como, por exemplo, escolas para que fiquem livres de criadouro de mosquito, porque esses locais são importantes locais para dispersão dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya."

LOC: Não deixe para vistoriar sua casa apenas quando um agente solicitar. Para o combate continuar é importante que a população esteja engajada na causa. O mosquito precisa apenas de sete dias para se desenvolver. Então, separe 15 minutos por semana para olhar sua residência. Saiba mais sobre como combater o transmissor, na internet, no endereço saude.gov.br/ combateaedes

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